A Comissão de Gestão Integrada de Fogos Rurais de Vila Verde aprovou esta quinta-feira, por unanimidade, o Plano Operacional Municipal (POM), valorizando a aposta nas acções de prevenção.
O documento sublinha as “especificidades de um território que se diferencia pela diversidade do seu património natural e paisagístico”.
O aumento de operações de silvicultura preventiva – com a plantação de espécies autóctones e mais resilientes – e a queima de “mosaicos de terreno” através de fogo controlado fazem parte das intervenções que o Município de Vila Verde tem vindo a promover com o objectivo de “minorar os riscos de incêndio”.
Responsável pelo pelouro da proteção civil, o vereador Patrício Araújo destacou a “especial importância da prevenção de incêndios para o concelho de Vila Verde, caracterizado pelo seu extraordinário património natural e pela disseminação de habitações e comunidades ao longo do seu vasto e também irregular território”.
Patrício Araújo sublinhou a “capacidade reforçada” que o novo Plano Operacional Municipal vem assegurar ao nível da definição de estratégias de intervenção e de coordenação dos diferentes organismos a operar no terreno, com particular impacto ao nível da prevenção e do combate aos incêndios.
“Ao assegurar a organização dos meios envolvidos no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, o POM contribui de forma determinante para a articulação entre entidades e organismos municipais e distritais para ações diversas, como vigilância, deteção, fiscalização, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio”, refere.
No entanto, Patrício Araújo alerta que, “além de todas as intervenções planeadas, é absolutamente imprescindível a colaboração da população para o sucesso deste combate contra o flagelo dos incêndios”.
Entre as recomendações para evitar situações de risco, destaca-se a importância das limpezas de vegetação infestante, o cuidado com sobrantes e o alerta para “não fazer qualquer tipo de queima em período de calor ou tempo excessivamente seco”.