No balanço da Semana Municipal para a Igualdade e Inclusão promovida pelo Município de Vila Verde, a presidente da Câmara, Júlia Fernandes, assumiu a “determinação na concretização de uma estratégia ambiciosa e decisiva para o futuro do concelho e a qualidade de vida das populações”.
“A inclusão e a igualdade são caminhos decisivos na construção de um território cada vez mais coeso, competitivo e desenvolvido”, justificou a autarca, vincando “a importância da igualdade de género e da promoção da inclusão social para o sucesso de qualquer estratégia séria de desenvolvimento e progresso”.
No processo de afirmação de Vila Verde como “Município de Excelência para Viver em Igualdade” – prémio atribuído pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género –, a autarca destacou o “trabalho único e insubstituível” das IPSS e demais parceiros na construção de “um concelho cada vez mais justo e solidário”.
“Colocando sempre em primeiro lugar as pessoas, um território é tão mais desenvolvido e competitivo quão melhor potenciar e valorizar todos os seus recursos”, defendeu Júlia Fernandes.
A inauguração de um mural de arte urbana, pintado por jovens refugiados e migrantes, no âmbito do projeto global e de inclusão ‘Habito o Mundo’, foi um dos momentos especiais da Semana Municipal para a Igualdade e Inclusão. O projeto envolve as Fundações Calouste Gulbenkian e La Caixa, a Cooperativa de Atividades Artísticas Árvore e a Cruz Vermelha.
O mural, que pode ser apreciado no largo da Carvalhosa, em Vila Verde, contou com a orientação dos artistas Azul e Godmess. Participaram jovens vindos de S. João da Madeira e do Centro de Acolhimento Especializado para crianças e jovens estrangeiros não acompanhados (CAEMA) em Prado.
Nesta semana de atividades participaram também os utentes e o rancho do complexo da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM) e as comunidades escolares da Secundária de Vila Verde e da Escola Profissional Amar Terra Verde.
A igualdade salarial entre mulheres e homens foi outros dos temas explorados, enquanto “causa que tem de ser contínua e permanente, em nome de uma sociedade mais justa e desenvolvida”.
Como destacou a presidente da Câmara de Vila Verde, “nada justifica que resultados iguais no trabalho, na competência e no mérito sejam retribuídos de forma diferente, consoante seja homem ou mulher”.
Na abordagem a este tema, a autarca apontou como “bom exemplo” a empresa de olaria e cerâmica ‘Castanheira & Dantas’ – em Cervães, Vila Verde –, que recebeu o “Selo da Igualdade Salarial 2024”, atribuído pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego – CITE.
“Além de serem um problema de justiça social e uma violação intolerável da Declaração Universal dos Direitos do Homem, as desigualdades entre homens e mulheres provocam um prejuízo objetivo para a sociedade em geral e para as nossas comunidades”, sustentou Júlia Fernandes.
