2018 foi o ano em que houve o registo de mais casos de violência contra os profissionais de Saúde. Só no ano passado foram registados mais de 950 diferentes incidentes notificados desta natureza, segundo os dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
Desde que o sistema está activo (2007), os valores referentes a estes incidentes ascendem aos 4256 registos, em que a maioria dos casos diz respeito a assédio moral (62%), casos de violência verbal (17%) e violência física (12%).
DE 2017 PARA 2018 MAIS 275 CASOS REGISTADOS
Segundo dados analisados pela agência Lusa, houve, no ano passado, 953 notificações de casos de violência contra profissionais de saúde, tratando-se de um aumento em relação ao registado em 2017, com 678 casos, ano que já apresentava um acréscimo face a 2016.
2013, 2014 e 2015
Com base nos dados anuais publicados pela DGS, em 2015 tinham sido registados 582 incidentes de violência contra profissionais de saúde, em 2014 houve 531 e em 2013, 202 casos.
UTENTES E FAMILIARES E OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Do total de registos destes incidentes, em mais de metade das situações (55%), o agressor é o utente ou doente. Em 20% dos casos são familiares, e nos restantes 25% o agressor é outro profissional de saúde.
ENFERMEIROS SÃO OS MAIS AFECTADOS
O grupo mais afectado por este tipo de violência são os enfermeiros, com 52% do total. Seguem-se os médicos, com cerca de 25% e os assistentes técnicos, assistentes operacionais e outros, com o valor restante.