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“Visualmente…desconfinando” a exposição de Conceição Trigo que mostra pinturas em acrílico

Inspirada na natureza, nas formas do dia a dia e nos sonhos, Conceição Trigo, ex-aluna e funcionária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) há 35 anos, apresenta a exposição de pintura “Visualmente…desconfinando”. Para além dos quadros em acrílico, a exposição, que vai estar patente na Biblioteca Barbosa Romero, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), vai contar ainda com peças decorativas feitas em pasta de papel.

Com inauguração marcada para o dia 4 de Novembro, pelas 16h, a exposição de Conceição Trigo pode ser apreciada até 17 de Dezembro. Composta por 10 quadros em acrílico, a mostra vai ainda contar com um conjunto de peças decorativas feitas com papel de jornal. 

«Estamos a falar de telas de 70/100 e 100/120 e outra tela que fez parte de exposição de 2016 e se enquadra neste tema devido à existência de uma linha comum que é a folha de ouro», conta Conceição Trigo.

Sobre a exposição, a artista revela que começou este trabalho no início da pandemia, mas parou e depois retomou. 

«Como muitos de nós neste período passei por momentos mais activos e criativos e outros nem por isso, ou seja, faz parte do processo criativo de qualquer artista.  Para pintar tenho que estar bem-disposta, sei quando estou no momento certo para o fazer e nessa altura até sou capaz de passar a noite inteira a pintar», confessa.

Quando a chega inspiração, assegura, «tudo corre bem porque estou concentrada e no meu mundo, completamente abstraída do que me rodeia. Refugio-me noutros mundos mais coloridos e de esperança, como o fiz nos momentos piores da pandemia».

Na pintura, a artista encontra o seu refúgio, confidenciando que «o meu mundo, o meu mundo colorido, não é a minha atividade principal, mas é nele que busco o meu refúgio, o meu bem-estar, equilíbrio emocional e onde me sinto bem».

ABERTURA DE ATELIER

A abertura de um atelier ainda não está colocada de parte, sublinha a artista, que espera fazê-lo quando se reformar. «Sempre foi ideia minha que quando me reformasse ia abrir um atelier para ensinar o que sei a idosos e crianças, porque o curioso é que as crianças também gostam muito das minha bonecas».

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