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Vítor Sousa insiste em dizer-se inocente no julgamento em que está acusado de corrupção

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O ex-presidente dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), Vítor Sousa, continuou a ser ouvido no Tribunal de Braga no julgamento em que está acusado de corrupção na compra de autocarros da marca MAN.

Numa sessão que durou todo o dia, esta quinta-feira, questionado pelo colectivo de juízes, Sousa voltou a garantir que “nunca recebeu qualquer verba” das mãos do representante local da MAN, Abílio Costa (já falecido), como “luvas” pela compra de 13 autocarros, entre 1999 e 2009, período em que geriu a empresa municipal.

O julgamento abrange, ainda, a ex-vogal da empresa municipal, Cândida Serapicos, que disse não querer falar, o ex-director técnico Luís Vale, o ex-dircetor comercial da MAN Portugal, Luís Paradinha, e a própria filial nacional da MAN- Trucks & Bus Portugal.

Os dois ex-administradores dos TUB estão acusados de corrupção passiva para acto ilícito e de gestão danosa, enquanto o ex-director responde por corrupção passiva. Os outros dois arguidos estão acusados por corrupção activa em prejuízo do comércio internacional.

O processo conta com documentos, nomeadamente cópias de cheques e de depósitos bancários – no caso de Cândida Serapicos – e de uma conta devedora de Vítor Sousa na MAN Braga de 34 mil euros.

Vítor Sousa diz que desconhece a dívida das facturas de reparação. Salienta que Abílio Costa «rolava» cheques emprestados nos bancos, e aponta dezenas de casos anexos ao processo.

O que teria sido o caso da ex-vogal dos TUB, Cândida Serapicos, que respondeu ao pedido do empresário, quando este tentava evitar a falência.

A acusação sustenta, ainda, que o preço dos autocarros era inflacionado de forma a que sobrasse uma comissão – de sete a 12 mil euros – para os três ex-membros dos TUB.

A Volvo, assistente no processo, argumenta que beneficiarem a MAN na compra de 13 autocarros entre 2000 e 2008.

Vítor Sousa terá recebido 226 mil euros, a vogal 27.500 e o ex-director 23 mil. Os arguidos rejeitam “liminarmente” esta tese.

«ESQUEMA»?

No inquérito, o empresário Abílio Menezes da Costa, entretanto falecido, contou à PJ o modo como funcionava o alegado «esquema» de pagamento de luvas. A defesa quer que o seu testemunho seja nulo. Algo sobre o que o Tribunal ainda se não pronunciou, até porque a questão não foi levantada pela defesa.

A firma Auto-Sueco, da Volvo, assistente no processo, pede uma indemnização 777 mil euros, quantia em que diz ter sido prejudicada.

O julgamento prossegue dia 24 estando previsto que seja ouvido o ex-director comercial da MAN, Luís Paradinha.

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