A viúva do empresário de Moure assassinado em Outubro de 2017 não vai ser julgada por homicídio, tendo o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Braga avançado com a acusação contra um dos filhos do casal, que terá disparado o tiro que matou António Ferraz da Costa. O Ministério Público recorreu.
De acordo com o Correio da Manhã, o TIC deu razão à defesa apresentada pela viúva, considerando que não foram recolhidas provas que sustentem a acusação de homicídio por omissão.
A viúva e o filho José Miguel estavam acusados do homicídio de António Ferraz da Costa, mas a mulher recorreu do despacho do Ministério Público, atribuindo as culpas ao filho.
Ainda segundo o CM, o TIC considerou que as declarações da viúva «são pormenorizadas, sem contradições aparentes», sendo «mais credível e sustentada do que a tese apresentada pelo Ministério Público».
Por isso, decidiu não imputar a Maria Júlia o crime de homicídio por omissão. A viúva vai, no entanto, responder em tribunal por posse arma ilegal e por simulação de crime, juntamente com o filho.
José Miguel vai responder por homicídio agravado.