BRAGA

BRAGA -

150 restaurantes de Braga protestam, esta manhã, na rua contra falta de medidas do Governo para o setor

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Os 150 restaurantes de Braga, que se associaram na URBAC19 – União de Restaurantes de Apoio ao COVID, promovem, esta manhã, um protesto de rua, na Praça do Município,“contra as medidas inócuas” propostas para o setor. Estas empresas representam 1.500 trabalhadores na região.

Ao que o Vilaverdense/PressMinho apurou, o presidente da Câmara Ricardo Rio vai anunciar algumas medidas de apoio ao setor, de vária índole, uma delas a da autorização para alargamento, gratuito, de esplanadas na via pública, de forma que os cafés e restaurantes possam manter a distância de 1,5 a dois metros entre as mesas, sem terem de reduzir à capacidade. Vai, ainda, anunciar suspensão de algumas taxas, até final de 2020.

A «manif», que vai decorrer na Praça do Município depois de ter sido autorizada pela PSP, envolve uma exposição de mesas na rua, um cemitério, de ‘cadáveres’ – feitos de sacos de lixo – e de espantalhos, simbolizando “o sentimento de derrota e de morte que se vive no ramo”. A ação termina ao meio dia com uma entrega de chaves ao presidente da Câmara, Ricardo Rio, e ao responsável do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins.

De acordo com Albino Fernandes, do Colinatrum/Café, o principal motivo de descontentamento radica no facto de menos de uma dezena de empresas do ramo em Braga terem recebido a verba a que têm direito por terem entrado em «lay-off»: “não se admite que digam que há um «lay-off» simplificado e, na prática, nos dêm um que é super complicado e não chega a tempo”, adiantou.

LAY-OFF NÃO CHEGOU

A URBAC concorda com o calendário do Governo para a reabertura só no dia 18, mas lamenta que os empresários tivessem de adiantar o dinheiro para que os funcionários não ficassem sem salário.

O segundo motivo de descontentamento é o que dizem ser a” impossibilidade prática” de acesso a financiamento bancário: “antes da crise do Covid conseguiam-se empréstimos a juros muito baixos. Agora, os bancos metem o «complicador», fazendo exigências absurdas, ou dizem que o dinheiro acabou”.

Entre as exigências agora pedidas – assinala – está a obrigatoriedade de as empresas terem capitais próprios positivos: “isto não tem sentido, porque, por exemplo, quem abriu há pouco e fez investimentos, não pode ter capital positivo. E o mesmo sucede com aqueles que se endividaram na crise de 2009 e que ainda estão a pagar esses créditos”, explica.

Albino Fernandes diz que a banca «inventa» critérios para não emprestar dinheiro, esquecendo o que devia ser o principal: “o que interessa é saber se as empresas, apesar de terem ainda capital negativo, dou ou não lucro. Mas isso não interessa aos operadores bancários”.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.