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Situação de alerta proíbe uso de fogo de artifício e de outros artefactos pirotécnicos

Portugal entrou, às 00h00, em situação de alerta devido ao “agravamento do risco de incêndio rural” e ao aumento das temperaturas, após semanas com fogos que, só na serra da Estrela, destruiu mais de 28 mil hectares.

A situação de alerta, anunciada na sexta-feira, mas formalizada no sábado, por decisão dos ministérios da Administração Interna, Defesa Nacional, do Trabalho, da Saúde, do Ambiente e da Agricultura, prevê medidas extraordinárias e será reavaliada pelo Governo na segunda-feira.

De hoje até terça-feira, é proibido circular ou permanecer nos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem, fazer queimadas ou trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos que tenham a ver com combate a incêndios.

É igualmente proibido o uso de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos, estando suspensas as autorizações que tenham sido entretanto emitidas, de acordo com a informação do Ministério da Administração Interna.

Será feito ainda o reforço do dispositivo dos corpos de bombeiros com a contratualização de até 100 equipas, mediante a disponibilidade dos corpos de bombeiros, de acordo com o executivo.

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, justificou a decisão do Governo quanto ao risco de incêndio com três fatores: o novo pico de calor que se vai fazer sentir nos próximos dias, a partir de domingo, que poderá alcançar temperaturas superiores a 40 graus, os ventos que poderão variar entre os 40 e os 60 quilómetros por hora, e, por último, a situação de seca severa e extrema em grande parte do território nacional.

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