Os vereadores da oposição na Câmara de Braga, PS e CDU, votaram, esta segunda-feira de manhã, contra a proposta de tarifário apresentada pela empresa Escala Braga – Sociedade Gestora do Edifício, proprietária do parque de estacionamento do Hospital de Braga.
A maioria PSD/CDS votou a favor, já que, segundo o autarca Ricardo Rio, a Câmara, nos termos legais, não tem competência para aprovar ou não o tarifário em si, já que a lei – feita ao tempo de um governo do PS – apenas lhe dá competência para verificar se as normas legais são cumpridas pelo operador.
“Se não aprovássemos, a empresa poderia accionar judicialmente o Município por incumprimento da lei”, vincou.
Já o PS, pela voz de Hugo Pires, defendeu que a autarquia deveria votar contra o tarifário e o mesmo fez a vereadora comunista, Bárbara Barros.
A partir de Janeiro, o custo para uma paragem de 15 minutos vai aumentar em cinco cêntimos. O preço sobe dos actuais 25 cêntimos por 15 minutos para 30 cêntimos pelo mesmo período. Neste caso, um aumento de 20 por cento.
No caso de o utente ficar uma hora no parque, o custo sobe de 1,15 euros para 1,25, ou seja, um crescimento de, aproximadamente, 4,5 por cento.
Já se tiver de permanecer um dia inteiro pagará a tarifa máxima de 5,5 euros. Após o pagamento, o automobilista terá 20 minutos para sair do parque.
O tarifário já não registava qualquer atualização desde 2020.
APROVADO NA GESTÃO DO PS
A alteração do tarifário do parque de estacionamento do Hospital de Braga está prevista no regulamento aprovado pelo executivo municipal em 26 de Maio de 2011.
Além de gerir o parque de estacionamento, a Escala Braga é a proprietária do edifício do Hospital pelo que o Ministério da Saúde lhe paga uma renda, cujo valor mensal se desconhece.