Terminaram, ao fim da manhã, as buscas pelo helicóptero que caiu, na sexta-feira, no rio Douro.
Sete mergulhadores regressaram ao rio Douro, em Lamego, para o último dia de buscas por peças consideradas importantes para a investigação. As buscas terminaram sem que as mesmas tenham sido localizadas, avança a SIC-Notícias.
Procuravam-se o rotor da cauda do aparelho e o computador de bordo, peças que já se previa serem de difícil alcance.
«Vai ser muito difícil apanhar aquilo que nós andamos à procura, porque poderá ter ficado tudo destruído», havia afirmado o comandante da autoridade marítima, Silva Lampreia, referindo ainda que não existe uma «necessidade fundamental» destas peças «para tentar despistar as causas do acidente».
O helicóptero que levava seis pessoas a bordo, um piloto e cinco militares da GNR, caiu quando quando regressava ao Centro de Meios Aéreos de Armamar, depois de acionado para um incêndio em Baião.
O aparelho acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, era operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve. Este caiu, de forma desamparada, no rio, não parecendo ter havido tentativa de amaragem. Aliás, alguns meios apontam que a velocidade a que o aparelho caiu foi de 200 km/h (informação ainda não confirmada oficialmente).
Após o embate violento na água, o helicóptero afundou-se de imediato.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo responsável pela investigação à queda do helicóptero no rio Douro, já ouviu o piloto e testemunhas e concluiu «o essencial da fase de trabalhos de campo».
Amanhã, terça-feira, deverão ser conhecidas as conclusões preliminares da investigação.
O quinto militar, cujo corpo foi encontrado na tarde de sábado terá as cerimónias fúnebres hoje em Castro Daire, pelas 16h00 e o Primeiro-ministro já confirmou a sua presença. Os funerais dos outros quatro militares realizaram-se no domingo.
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