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Associação Académica exige obras após incêndio em pavilhão desportivo da Universidade do Minho

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) exigiu, esta terça-feira, a realização de obras imediatas no pavilhão desportivo do campus de Gualtar, que foi atingido por um incêndio ao início da madrugada.

Em comunicado, a AAUMinho refere que o incêndio, “originado por um curto-circuito”, deflagrou enquanto alguns estudantes preparavam o acolhimento aos novos alunos, “dentro do pavilhão, colocando em risco a segurança” das pessoas que ali se encontravam.

“Felizmente, não houve feridos, mas o ocorrido evidencia uma situação insustentável: anos de negligência em relação às condições das infraestruturas universitárias”, acrescenta a associação liderada por Margarida Isaías, sublinhando a sua “grande indignação e preocupação”.

De acordo com a AAUMinho, “há anos que os estudantes e restantes utentes exigem obras de requalificação no pavilhão, mas as suas vozes não têm sido ouvidas”. “A AAUMinho exige que as obras de requalificação no pavilhão de Gualtar, prometidas para agosto, mas não cumpridas, sejam iniciadas imediatamente”, apela.

A Associação Académica refere que, apesar de ser “um espaço central para a prática desportiva e o bem-estar dos estudantes”, o pavilhão de Gualtar “há muito que se encontra em estado de degradação”. “Parte da nave principal estava já inutilizada devido a infiltrações de água das chuvas, e agora, vemos a situação agravada, com uma parte do edifício afetado pelo fogo”, lamenta a AAUMinho.

A associação que representa os estudantes da academia minhota considera “imperativo que a Universidade do Minho coloque o desporto, a saúde e, acima de tudo, os estudantes no centro das suas prioridades”. “São urgentes obras no pavilhão, é urgente priorizar o desporto na Universidade do Minho, é urgente priorizar a saúde na Universidade do Minho, é urgente priorizar os estudantes da Universidade do Minho”, conclui o comunicado.

O jornal “O Vilaverdense” tentou contactar a universidade para obter uma reação ao comunicado da Associação Académica, mas sem sucesso até ao momento.

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