O antigo presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) Melchior Moreira foi esta sexta-feira condenado a sete anos de prisão por 29 crimes, no âmbito da Operação Éter, relacionada com contratos ilícitos celebrados por aquela entidade.
Na leitura do acórdão, o Tribunal de São João Novo, no Porto, condenou o principal arguido deste processo por 20 crimes de participação económica em negócio, por seis de falsificação de documento, por recebimento indevido de vantagem e por dois crimes de peculato.
O tribunal aplicou ainda à grande maioria dos restantes 20 arguidos singulares, incluindo a empresária Manuela Sousa, o presidente do SC de Braga António Salvador e o ex-presidente do Vitória SC Júlio Mendes – ambos condenados por falsificação de documentos – penas até cinco anos de prisão, todas suspensas na sua execução por igual período.
Manuela Couto foi condenada a três anos e nove meses de prisão, enquanto Salvador Júlio Mendes a um ano e três meses de cadeia, todos com penas suspensas por igual período. Do total de arguidos, foram absolvidos três pessoas e duas empresas