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Dois homens assaltaram vários talhos em Vila Verde

São dois homens, ambos em prisão preventiva. Fizeram furtos em Amares, Braga, Vieira do Minho e Vila Verde. Neste último Concelho, assaltaram os talhos Pedro, Freitalho, Carvalho e Miracorvo. Em Amares, no Santuário da Abadia, levaram as moedas que os crentes atiram para um lago e assaltaram a cafetaria.

António Pedro Silva e André Manuel Coelho, ambos de Braga, o primeiro actualmente preso no Estabelecimento Prisional de Braga e o segundo no do Porto, vão ser julgados em Setembro por sete crimes, cinco de furto qualificado e outros dois na forma tentada.

O despacho de pronúncia do Tribunal de Instrução de Braga dá como provado que os dois se juntaram para assaltar, de noite, estabelecimentos comerciais nos vários Concelhos.

Em 2019, começaram por assaltar a cafetaria do Santuário de Nossa Senhora da Abadia, em Amares, de onde levaram uma televisão, uma máquina de café e 12 garrafas de bebidas brancas. Foram, também, a um lago existente no Largo dos Peregrinos, que esvaziaram, para dele retirarem as moedas para ali lançadas pelos crentes.

A seguir, António Silva, desta vez sozinho, assaltou o Talho Veludo em Braga. De seguida, “fizeram” o restaurante Sameiro, no santuário sobranceiro à cidade.

Em 22 de Setembro, na sequência destes dois assaltos, a GNR viu-os entrar em dois bairros sociais de Braga, supostamente para trocar objectos por droga.

Na mesma senda criminosa, assaltaram, partindo o vidro da porta, o Restaurante Ferreirense, em Braga, onde causaram um prejuízo de 150 euros, embora nada tenham conseguido levar.

Foram, dias depois, viajando num Opel Corsa, ao Talho Pedro, na Rua António Anselmo Gonçalves, em Vila Verde. Depois de escaqueirarem o vidro da porta, levaram 70 euros em dinheiro, várias chaves do estabelecimento (avaliadas em 280 euros) e três cartões multibanco. A actividade delituosa prosseguiu, depois, na Pastelaria Delícia, em Tadim, Braga, de onde furtaram 50 euros da caixa.

No dia 25 furtaram um carro, que valia 700 euros, na Rua Américo Rodrigues Barbosa em Braga e foram ao Café Cabreira, em Vieira do Minho. Seguiram-se os três talhos vilaverdenses.

No inquérito judicial e na fase de instrução, os arguidos vieram dizer que apenas assaltavam porque eram toxicodependentes, só levando dinheiro para droga. Tese que o juiz de instrução não acatou, por estar indiciado nos autos que levavam, também, tudo o que apanhavam com algum valor, caso de electrodomésticos, bebidas, produtos alimentares e tabaco.

Ambos os acusados têm antecedentes criminais por crimes semelhantes.

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