A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de Prado expressou esta terça-feira a «revolta de toda a comunidade escolar devido aos sucessivos atrasos dos trabalhos de requalificação» daquela escola.
Em comunicado, a associação de pais diz que, no passado mês de Outubro, remeteu uma missiva à Câmara Municipal, onde «foram elencados vários incumprimentos e deficiências na execução dos trabalhos».
O texto refere que existe apenas uma casa de banho para 439 alunos e que as salas novas «mostram já sinais de desgaste devido à deficiente construção, que não previu uma protecção em vinílico até à altura de 1,5 metros, como se verifica por exemplo na EB de Vila Verde».
Entre outras reclamações, acrescenta ainda «a ausência de uma cobertura na entrada principal» e diz que «o pavilhão desportivo já apresenta infiltrações nos balneários e fissuras no novo piso em madeira, que coloca em risco a prática desportiva».
«A Associação de Pais da Vila de Prado exigiu ao Sr. Presidente da Câmara de Vila Verde um maior rigor na execução dos trabalhos e que se comprometesse com uma data para a conclusão dos mesmos, o que não aconteceu. Tanto o Município como a empresa responsável pelos trabalhos de requalificação da EB de Prado deveriam sentir-se envergonhados pela forma irresponsável e incompetente como têm conduzido este processo de requalificação», aponta.
O texto critica ainda «o silêncio» da Vereadora da Educação do Município, Júlia Fernandes, sublinhando que «no seio desta comunidade escolar vive-se um clima de grande revolta e insatisfação pelos sucessivos atrasos das obras de requalificação» da escola.
«Não podemos permitir que os alunos da EB de Prado, os nossos filhos, sejam os principais prejudicados pela irresponsabilidade e incompetência do Município de Vila Verde, menos ainda, que sejam usados como marionetas nas jogadas políticas que estão na origem dos sucessivos atrasos das obras de requalificação da EB de Prado», frisa a associação de pais, que «exige respeito».
«A comunidade escolar de Prado está atenta e unida e, se necessário for, está disposta a endurecer as formas de reivindicação junto do Município para exigir a conclusão das obras de requalificação da EB de Prado. Não aceitamos mais mentiras. Exigimos respeito!», termina o texto.
“O Vilaverdense” tentou, sem sucesso, contactar o presidente da Câmara, António Vilela.
