Dos 6.500 utentes e funcionários de lares testados por equipas da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) em quatro concelhos do distrito de Braga e dois de Viana do Castelo até ao final da primeira semana de Novembro, 10% estavam infectados por covid-19.
Os dados avançados esta terça-feira por Armando Osório, presidente da delegação bracarense da CVP, em entrevista a O Vilaverdense, a publicar integralmente na edição de Dezembro, referem-se a lares dos concelhos de Braga, Vila Verde, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez.
Armando Osório não dúvida que estes números demonstram um “abrandamento global” nos cuidados de protecção da população nesta segunda fase da pandemia da covid-19, ao contrário do que aconteceu nos entre Março e Maio.
“O comportamento dos portugueses foi muito bom na primeira vaga, mas depois e até ao final de Outubro verificou-se que a população levantou ‘o pé do acelerador’, o que levou a um grande aumento de casos da covid-19”, afirma, considerando que a situação epidemiológica que hoje o país atravessa “é muito grave”.
Osório aconselha a que se faça a testagem ao novo coronavírus na unidade móvel de testes rápidos que a delegação de Braga tem no Sameiro, junto ao Hotel João Paulo II que agora funciona como unidade rectaguarda para o internamento de doentes covid-19.
Os testes rápidos da CVP estão a ser assegurados por uma equipa da EOE (Estrutura Operacional de Emergência) composta por 40 colaboradores e assalariados.
Esta equipa já realizou meio milhar de transportes de doentes covid-19, mantendo a resposta 24 horas por dia às emergências.
Foto CVP