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Isabel Carvalhais insiste no «reforço da componente social no Plano de Acção para o Atlântico»

«Criar uma macrorregião atlântica que impulsione projectos ambiciosos, que melhore a coordenação da utilização dos fundos da União Europeia para as regiões e que funcione de forma integrada, privilegiando as sinergias entre a dimensão marítima e a coesão económica, social e territorial» são propostas apresentadas num relatório da eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais.

«Acredito que a criação de uma macrorregião atlântica será muito importante, devendo avançar num modelo que tenha entre as suas principais prioridades o reforço da inclusão das autoridades regionais e do papel das regiões ultraperiféricas atlânticas na governação da Estratégia Atlântica», realça, em nota enviada, Estrada Carvalhais.

O documento dedicado a abordar a nova estratégia para a região atlântica foi apresentado e votado por unanimidade na Comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu.

O relatório versou como principiais pontos, a «criação de uma macrorregião atlântica, que impulsione projetos ambiciosos para o Espaço Atlântico, que melhore a coordenação da utilização dos fundos da UE para as regiões e que funcione de forma integrada, privilegiando as sinergias entre a dimensão marítima e a coesão económica, social e territorial; uma análise aprofundada sobre os benefícios e desafios comuns da criação da macrorregião atlântica para os Estados-Membros e as suas regiões, de modo a garantir robustez à sua implementação e o bom funcionamento futuro; inclusão das especificidades das Regiões Ultraperiféricas no Plano de Ação Atlântico 2.0;  a adição de uma componente social reforçada ao Plano de Ação para o Atlântico 2.0 que permita mais oportunidades para criação de empregos, oportunidades de formação e educação, em áreas como construção naval, aquacultura e pesca, em particular para os jovens; necessidade de incluir a cooperação com os países e territórios ultramarinos e com países terceiros do Atlântico, enquanto parceiros geoestratégicos para as regiões atlânticas da União Europeia e ainda o realça do papel das energias renováveis para atingir o objectivo zero carbono até 2050 e reduzir a dependência energética, em especial das ilhas da União Europeia, e ainda o papel da economia circular como medida de combate ao lixo marinho nas regiões atlânticas».

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