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Médicos de saúde pública defendem continuidade de uso da máscara

A Associação de Médicos de Saúde Pública defendeu esta terça-feira a continuidade do uso de máscara para prevenir a Covid-19 e a gripe, e poder passar um inverno «mais controlado», permitindo ao SNS retomar o atraso na actividade assistencial.

Em declarações à agência Lusa, o presidente em exercício da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Gustavo Tato Borges, afirmou que não existe uma data certa para deixar de usar a máscara.

«A Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública continua a sugerir que especialmente nesta fase de inverno que vamos entrar, a máscara continue a ser um equipamento de protecção individual utilizado por todos ou quase todos de maneira a que nos possamos proteger não só da Covid-19, mas também da gripe», defendeu Gustavo Tato Jorge.

Segundo o especialista, esta medida possibilitará passar «um inverno bastante mais controlado» no que diz respeito a estas duas patologias e permitirá também que o Serviço Nacional de Saúde possa retomar o atraso que tem relativamente às cirurgias, às consultas e ao acompanhamento dos outros doentes.

Para Gustavo Tato Borges, é fundamental que as pessoas percebam que a decisão de acabar com a obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços público é «uma decisão política».

«São os políticos que devem assumir se continua ou não continua [o uso de máscara em espaços públicos] e, apesar de cair provavelmente essa obrigatoriedade [no domingo] é nosso dever continuarmos a tomar medidas que protejam a nossa saúde e a utilização da máscara é claramente uma delas», vincou.

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