As projeções mostram uma vitória da Aliança Democrática, mas sem a possibilidade de maioria no Parlamento – mesmo ao lado da Iniciativa Liberal. Duas delas colocam o PS ainda dentro do intervalo de votos e mandatos da AD, mas com poucas hipóteses de vencer.
As quatro sondagens à boca das urnas colocam o AD com um intervalo de deputados entre os 77 e os 91 deputados, enquanto o PS não vai além dos 80. As projeções mostram o Chega num intervalo entre os 35 e os 54 deputados, enquanto a Iniciativa Liberal terá entre 6 a 15 deputados.
Isso significa que, no melhor cenário, uma aliança de direita entre a AD e a IL terá 103 deputados, insuficiente para garantir uma maioria no Parlamento de 230 deputados.
Na sondagem à boca das urnas do CESOP-Universidade Católica, a AD consegue entre 29 e 33% dos votos, que se traduzem num intervalo entre 83 e 91 mandatos. O PS não conseguirá ir além dos 77 mandatos, com um mínimo de 69, registando 29 a 33% da percentagem de votos.
O Chega é a terceira força política, conseguindo pelo menos 40 deputados no próximo Parlamento – e 46 no máximo. A percentagem de votos estará entre os 14 e 17%, segundo a projeção.
Na sondagem realizada pelo CESOP para a RTP, a AD vai na frente com um intervalo entre 29% e 33% e o PS a seguir com um resultado entre 25% e 29%. Ou seja, a margem mínima da AD e a máxima do PS tocam-se.
Neste estudo, o Chega ficará em terceiro lugar com um resultado entre 14% e 17%.
Assim.
São estes os dados:
AD – 29% e 33% – entre 83 e 91 deputados
PS – 25% e 29% – entre 69 e 77 deputados
CH – 14% e 17% – entre 40 e 46 deputados
IL – 5% e 7% – entre 7 e 10 deputados
BE – 4 e 6% – entre 5 e 7 deputados
Livre – 3% e 5% – entre 4 e 6 deputados
CDU – 2% e 4% – entre 2 e 3 deputados
PAN – 1,5% e 2,5% – entre 0 e 2 deputados
ADN – 0,5% e 1,5% – dando 0 deputados
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