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Adolescência: práticas, riscos e mediação parental na internet

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Artigo de Maria Vale

 

Nos dias de hoje, os adolescentes estão a ser educados numa cibercultura. A internet, o telemóvel e as redes sociais, constituem-se parte integrante da sua vida quotidiana. Na realidade dos adolescentes portugueses … 96,3% dos agregados familiares, com crianças até aos 15 anos, tem acesso à internet em casa (INE, 2019); 10 anos é a idade média de primeiro acesso à internet, uma das médias mais baixas em comparação com outros países europeus (Livingstone, Haddon, Görzig, & Ólafsson, 2011); 87% usa diariamente os smartphones; 3 horas é o tempo médio diário de navegação, uma estimativa que aumenta à medida que o adolescente cresce (Ponte & Batista, 2019).

Mas, o que tanto fazem os adolescentes na internet? Navegam pelo Youtube, TikTok, Instagram, Facebook, WhatsApp, Google, para ouvir música e ver vídeos, teclar com os amigos, namorados e familiares, publicar selfies e comentários, jogar interactivamente, explorar tópicos como a saúde e sexualidade, ler noticias, procurar informação para trabalhos de casa, etc.  

Ora, na medida em que estas práticas se constituem oportunidades de entretenimento, comunicação e aprendizagem, colocam, também, os adolescentes vulneráveis a potenciais riscos, tais como uso excessivo da internet, exposição a conteúdos violentos/racistas/ódio/pornográficos, manipulação comercial, contacto com pessoas perigosas/predadores sexuais, ciberabuso nas relações de namoro, ciberstalking e ciberbullying.

Para maximizar as oportunidades e minimizar os riscos da internet, a mediação parental constitui-se fundamental. A CPCJ sugere algumas estratégias: instalação do computador num local comum; imposição de limites de tempo e acessos; comunicação, visualização, interpretação e discussão de conteúdos em conjunto; sensibilização para a importância da privacidade; instalação de softwares antivírus e filtros de conteúdos; orientação para resolução de situações de perigo.

Pais, lembrem-se que educar e proteger não é proibir o acesso/uso à internet, mas promover uma navegação consciente, segura e responsável.

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