REGIÃO

REGIÃO -

AEMinho manifesta preocupação com o aumento dos preços da energia em Portugal 

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) manifestou esta sexta-feira a sua «profunda preocupação» com a situação do aumento dos preços da energia em Portugal. «Num tecido empresarial industrial no qual o peso com custos energéticos chega a representar 30% a 40% dos custos de produção, o aumento completamente exponencial dos custos da energia pode representar o princípio do colapso da competitividade das empresas portuguesas, nomeadamente do sector industrial», escrevem em nota enviada.

«CUSTO COM A ENERGIA QUASE QUE DUPLICOU»

A AEMinho aponta mesmo que segundo relatos chegados dos seus associados – «aos quais o custo com a energia quase que duplicou» – estes «veem hoje a sua situação já difícil» – pelo contexto vivido nos últimos anos, pela situação da calendarização da carga fiscal que já foi alvo de intervenção da AEMinho no passado, pela carga fiscal em si e pelo aumento desconexo dos combustíveis – agravada, colocando em risco não só a sua competitividade no mercado, sobretudo no mercado internacional, do qual dependemos em larga escala, como também, em casos mais extremos, a viabilidade dos seus negócios e da sua actividade».

«TRANSIÇÃO ESTÁ AINDA HOJE A COMEÇAR»

A questão dos recursos energéticos e da energia, sublinha a AEMinho, abre-nos caminho para um mundo que será «mais sustentável e equilibrado, mas esta transição está ainda hoje a começar, a dar os primeiros passos, pelo que contar com os seus efeitos a curto prazo para serem uma ferramenta que dê resposta a estas dificuldades é pura demagogia e representa um afastamento gigante em relação àquilo que é a realidade do país». 

«É necessário repensar modelos, perceber como balizar a actividade empresarial nesta área de forma a que o desenvolvimento de uns não represente o estrangular da maioria e a fragilização do nosso tecido empresarial de forma massiva e representativa», destacam, acrescentando, «é urgente e imperativo que o Estado não sobrecarregue recorrentemente as empresas e a actividade económica como forma de se financiar, engordando a sua tecnoestrutura e fragilizando a economia real, que acrescenta riqueza, que cria emprego e que pode de facto contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento do país em todas as suas dimensões».

PROGRAMA DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E DIGITAL

A AEMinho está a elaborar um programa que apresentará em breve aos seus associados que lhes permitirão dispor de uma ferramenta que cremos ser de grande utilidade no percurso de transição energética e digital que será o caminho das empresas nos próximos dez anos. Da nossa parte estamos a procurar soluções reais, práticas e eficientes que possam ajudar os nossos empresários associados a percorrer este caminho com segurança e dispondo dos recursos para tomar as melhores decisões em todos os momentos. É nossa missão ser uma associação ativa e dinâmica que procure mais soluções. É o que estamos a fazer, mas também é nosso propósito ser a voz dos empresários no Minho, dos seus anseios e preocupações e partilhar a visão que entidades que tanto contribuem para o emprego, a criação de riqueza, o PIB e que são os primeiros visados quando se trata de pedir esforços ao país.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.