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Alta velocidade Porto-Vigo é ‘prioridade óbvia’ para o Norte de Portugal e para a Galiza

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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte e a Xunta da Galiza assinam na terça-feira, em Valença, uma declaração conjunta onde defendem como “uma prioridade óbvia” a ligação de alta velocidade entre Porto e Vigo (Espanha).

No documento, a que a Lusa teve esta quinta-feira acesso, a CCDR-N e a Xunta da Galiza mostram-se favoráveis a esta ligação ferroviária por entenderem ser uma “infraestrutura prioritária e estratégica” para o desenvolvimento económico e social de Portugal e Espanha.

Segundo estas entidades, o desenvolvimento harmonioso dos territórios, com igualdade de tratamento e atitude solidária, proporciona uma evolução da qual todas as partes beneficiam. “A riqueza partilhada gera oportunidades e promove sinergias de bem-estar através do envolvimento coletivo”, referem.

No que diz respeito às redes de comunicação, esta perspetiva é “especialmente relevante” porque isso significa a plena utilização dos territórios e do capital humano, sublinham ainda. Na missiva, a CCDR-N e a Xunta da Galiza salientam que os estudos realizados sobre a ligação ferroviária em alta velocidade demonstram “dados incontestáveis” quanto ao seu potencial de utilização e rentabilidade.

O que, com os laços culturais existentes entre os dois países, constitui “um capital valioso” para alcançar progressos significativos na construção de projetos baseados na intercomunicabilidade, acrescentam. Insistindo que esta ligação é “uma prioridade óbvia”, as entidades ressalvaram a necessidade da mesma ser acompanhada de um orçamento e de um calendário realista para as concretizar dentro dos prazos previstos.

“Exigimos, assim, o desenvolvimento de um programa completo de ações, investimentos e etapas para a ligação [Porto-Vigo] com prioridade para a saída Sul de Vigo”, vincam. A CCDR-Norte e a Xunta da Galiza solicitam ainda aos governos de Portugal e Espanha que se articulem na definição da nova ligação internacional no rio Minho.

“Recordamos que a atual ligação, o chamado Comboio Celta entre Porto e Vigo, efetua-se em duas horas e meia com material muito obsoleto e oferece condições de serviço que devem ser atualizadas com urgência, enquanto a ligação do Eixo Atlântico não se concretizar para tornar possível que tal viagem ocorra no tempo máximo de uma hora”, frisaram.

Esta declaração, que vai ser assinada na terça-feira às 11h00, na antiga alfândega de Valença, no distrito de Viana do Castelo, vai ser enviada às entidades territoriais da Eurorregião, confederações empresariais e sindicais e entidades locais.

Entre as entidades locais figura a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, que na segunda-feira em reunião pública do executivo municipal avalia esta declaração, segundo a agenda a que a Lusa teve acesso.

A 23 de maio, o ministro das Infraestruturas assegurou, após um breve encontro com o presidente do governo regional da Galiza, que o executivo mantém o compromisso da ligação ferroviária em alta velocidade entre Lisboa e Vigo, bem como a Madrid.

A ligação do Porto a Vigo, na Galiza, que está a ser desenvolvida paralelamente à linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa, contempla estações no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Braga, Ponte de Lima e Valença (distrito de Viana do Castelo).

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