VILA VERDE -

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Alunos do Centro Escolar de Cabanelas assistiram à libertação de um Açor

A libertação de um Açor (ave de rapina), que esteve a reaprender a caçar e a sobreviver na natureza no Centro de Recuperação de Fauna Selvagem do Parque Nacional da Peneda e Gerês (PNPG) foi, na manhã desta terça-feira, o culminar de mais uma actividade da programação da Semana da Floresta Autóctone. Os alunos do Centro Escolar de Cabanelas foram cativados pela explicação de Francisco Neto, técnico do PNPG, que lhes deu a conhecer o Açor.

Durante a libertação, os presentes estiveram de olhos postos no Açor que, em segundos, desapareceu no céu, aplaudido pelos pequenos e entusiasmados alunos.

Segundo Francisco Neto, «o centro chega a receber, por ano, perto de 300 animais. Este Açor esteve em recuperação alguns meses», acrescentando que «o propósito deste Hospital de Animais Selvagens é recuperar aves e mamíferos selvagens debilitados e, naturalmente, devolvê-los à natureza. Em casos mais graves, os animais são transferidos para uma Clínica no Parque Biológico de Gaia.»

«PRESERVAÇÃO DESTES ANIMAIS DEVE SER UMA PREOCUPAÇÃO DE TODOS»

Presente na iniciativa, o Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Vila Verde, Patrício Araújo, explicou aos alunos a importância da floresta autóctone, indicando-lhes quais as espécies invasoras que predominam em abundância, neste momento, em Portugal.

Na perspectiva do Vereador, «a população tem mesmo de começar a defender a floresta. Neste momento, Portugal é ocupado maioritariamente por pinheiros e eucaliptos, factor que prejudica gravemente as nossas espécies autóctones».

Para Patrício Araújo, «a preservação destes animais deve ser uma preocupação de todos. Os animais de espécie autóctone devem ser protegidos, dada a sua importância para a conservação da diversidade genética»

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