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Associação de empresários de pirotecnia vai processar o Governo por proibir fogo-de-artifício

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A Associação Portuguesa dos Industriais de Pirotecnia e Explosivos (APIPE) vai processar o Governo, considerando ter tido um prejuízo de cerca de um milhão de euros devido à proibição, imposta pelo executivo, de lançamento de fogo-de-artifício.

A APIPE mostra-se desagradada com o facto de o Governo «abrir excepções» depois de, no último fim-de-semana, ter sido permitido um espectáculo de fogo-de-artifício em Lisboa, na celebração dos 15 anos do Rock in Rio, quando nas restantes festividades do país a pirotecnia estava proibida.

À Lusa, o presidente da associação, Carlos Macedo, lembrou que o Governo publicou um despacho em que «proibiu o lançamento de qualquer fogo-de-artifício em todo o território nacional, numa primeira fase, e na maioria dele, numa segunda, entre 4 e 10 de Setembro».

«Estamos na época alta das festividades e só no passado fim-de-semana estimamos que foram cancelados cerca de 100 eventos, que nalguns casos poderão ter atingidos as centenas de milhar de euros por empresa. Não temos ainda o levantamento feito, mas estimamos que só nesse fim-de-semana as empresas do sector terão perdido cerca de um milhão de euros», apontou.

A APIPE vai, por isso, «processar o Governo», porque quer ser «ressarcida dos prejuízos sofridos». Segundo Carlos Macedo, pela «terceira vez em dois anos», o executivo de António Costa decretou a proibição «ignorando a própria lei».

«Pensamos que temos grande parte do país do nosso lado, uma vez que já conseguimos provar, através do estudo feito pela Universidade de Coimbra e que apresentámos em Maio, que a pirotecnia não é perigosa para os incêndios florestais», frisou o dirigente.

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