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Câmara aprova novos tarifários de água, lixo e saneamento. PS vota contra e diz que há aumentos «brutais»

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A Câmara de Vila Verde aprovou esta quinta-feira, com o voto contra dos vereadores do PS, o novo tarifário, para vigorar no próximo ano, relativo aos serviços de abastecimento de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos.

Se para a maioria PSD, liderada por António Vilela, o novo tarifário «contempla um desagravamento das tarifas praticadas nos primeiros escalões, quer no que respeita ao preço da água, quer no preço do saneamento», além de manter «a preocupação adicional para com os consumidores economicamente mais fragilizados», na perspectiva do PS prevê um «aumento brutal» dos serviços.

«O novo tarifário mereceu o nosso voto contra por dois motivos: trata-se de aumento brutal dos preços que os vilaverdenses têm que suportar e porque a proposta apresentada revela um flagrante amadorismo e uma enorme falta de rigor na gestão, já que não é acompanhada de qualquer fundamentação económica e financeira», explicam os socialistas.

Em comunicado, o vereador do PS José Morais diz que a tabela aprovada «aumenta 20 itens com percentagens muito elevadas (chegando aos 98,462 % de aumento e abrangendo a quase totalidade dos utentes) e apenas diminui (e mesmo assim muito pouco) o valor de seis itens (os quais abrangem muitíssimos poucos agregados familiares)».

«Recordamos, ainda, que este brutal aumento é feito em cima de outro aumento brutal que já o ano passado de verificou», frisa José Morais, para quem esta subida «está muito longe de estar em linha com qualquer valor previsível para a inflação, o que faz destes serviços essenciais um encargo a todos os utentes».

Além disso, segundo José Morais, «a proposta apresentada revela um amadorismo preocupante e enorme falta de rigor na gestão, já que não é acompanhada de qualquer fundamentação».

«Não é aceitável que seja submetido ao executivo camarário apenas uma mapa de valores a praticar pela Câmara, sem qualquer estudo económico e financeiro que contabilizasse todos os custos e proveitos que concorrem para a definição dos tarifários», critica.

Na opinião do PS, «a falta desta justificação, para além de revelar amadorismo e falta de rigor na gestão, torna, desde logo, ilegal o tarifário», pelo que – considera – «nesta matéria, a autarquia “navega à vista”».

«No caso presente destes aumentos brutais, não foi apresentada nenhuma fundamentação. É unicamente a vontade política do executivo PSD», vinca.

PSD DIZ QUE HÁ DESAGRAVAMENTO

Na perspectiva do presidente da Câmara, António Vilela, «esta é uma proposta que promove e estimula os consumidores ambientalmente mais responsáveis, não descurando a forte componente de apoio aos mais desfavorecidos».

«A proposta de tarifário contempla um desagravamento das tarifas praticadas nos primeiros escalões, quer no que respeita ao preço da água, quer no preço do saneamento, mas mantém a preocupação adicional para com os consumidores economicamente mais fragilizados», explica, em comunicado, a maioria PSD que gere o Município.

Continuará a disponibilizar, segundo o autarca social-democrata, «um tarifário social para agregados familiares mais carenciados e desfavorecidos, assim como para famílias numerosas».

«A isenção do pagamento de tarifas de ligação e de execução para os ramais de água e saneamento a todas as famílias cujo rendimento mensal “per capita” seja igual ou inferior a metade do salário mínimo nacional, assim como, isenções universais para todas as novas ligações de água e saneamento realizadas nos trinta dias subsequentes à construção de novos ramais, mantém-se consagradas na nova proposta», refere.

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