JUSTIÇA –

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Condenado a 11 anos de prisão por burla na compra de seis viaturas

Burlou várias empresas do ramo automóvel, comprando seis carros que depois vendeu sem os pagar e falsificando documentos. E lesou o Estado, em parceria com uma empresa de tintas, de Vila Verde, com facturas falsas de 274 mil euros.

Joaquim António da Silva, 49 anos, de Matosinhos, residente em Braga, foi condenado, em cúmulo jurídico, a 11 anos e dois meses de prisão no Tribunal de Braga.

O arguido, que já cumpre uma pena de sete anos em Lisboa, foi considerado culpado por burla agravada e falsificação na compra de viaturas em “stands” de Vila Real, Braga e Viana do Castelo. Valendo 245 mil euros.

O arguido era, desde 2002, gerente da sociedade Pinto Machado-Decoração, Design e Construção, de Braga, cuja gestão partilhava com José Alberto Pereira, seu cúmplice e já condenado noutro processo.

Em 2008, decidiram comprar um carro para José Alberto, o que fizeram no stand M. Coutinho Nordeste, em Vila Real. Levaram um Mercedes de 50 mil euros, através do sistema de locação financeira, mas não só não pagaram as prestações como forjaram uma declaração de venda, registando-o na Conservatória do Registo Automóvel.

O veículo foi, depois, dado como furtado em Espanha. Seguiram-se três “compras” – e posterior falsificação de documentos – de viaturas Alfa Romeo e Renault, o primeiro de 26 mil euros, e os outros dois de 45 mil.

EM VIANA

O último lesado foi um operador de Viana, a quem adquiriram mais três viaturas, um Mercedes e dois Fiat, causando um prejuízo de 123 mil euros.

Joaquim tinha, ainda, outra condenação por fraude fiscal – a tal de facturas falsas de 274 mil – feita a meias com uma empresa de Vila Verde.

No “curriculum” conta ainda com condenações por ameaça agravada, fraude fiscal qualificada, desobediência e condução sem carta.

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