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“Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer”

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Por Sandra Monteiro
Elemento cooptado da CPCJ de Vila Verde

Este ditado popular tão conhecido, e ainda tão utilizado, vai de encontro com um conceito, atualmente muito estudado por especialistas, a que chamam HIGIENE do SONO. Assim, a necessidade de reforçar um comportamento promotor de saúde, relacionando a qualidade do sono de uma pessoa com a sua qualidade de vida, é uma preocupação que atravessa gerações.

Uma boa noite de sono é importante em qualquer idade, mas assume um papel determinante numa fase de desenvolvimento em crianças e jovens. Sabemos que o sono interfere na regulação hormonal, no sistema imunitário, no desenvolvimento do sistema nervoso central e na capacidade cognitiva.

Ainda assim, percebemos que todos os dias chegam às nossas escolas crianças e jovens que não têm um padrão de sono adequado à sua idade. Esta conduta acaba por originar um comportamento mais inquieto e instável, sonolência que afeta a memória e a concentração e que, consequentemente, irá afetar o seu rendimento escolar.

Os Educadores devem, mais do nunca, estar sensibilizados para a importância do sono e para o impacto que este tem na saúde e no sucesso escolar das crianças e jovens.

É desde a infância que se devem estabelecer rotinas. Sabemos também que fazê-las cumprir é uma tarefa árdua para qualquer educador. As nossas crianças e jovens são altamente estimuladas ao longo do dia e, por isso, ouvimos regularmente manifestações argumentativas “ainda não tenho sono” ou “amanhã é fim de semana”. Naturalmente que pode haver lugar a alguma flexibilidade e negociação quanto à hora de deitar, mas esta deve ser feita com consistência e previsibilidade.

As rotinas associadas ao período de adormecer devem estar bem estabelecidas em cada casa – devem estar bem definidas as atividades permitidas ao final do dia e que conduzem até à hora de adormecer.

Mas não é só a hora de deitar que é relevante. Também a de acordar tem que merecer a mesma atenção.

Se, de alguma forma, esta tarefa se tornar insustentável, os educadores não se devem inibir de procurar ajuda profissional do médico assistente/pediatra. Hoje dia, existem inclusivamente especialistas e centros de medicina do sono que poderão ajudar a encontrar diferentes soluções para os diversos problemas.

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