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Deputado Carlos Cação pede mais investimento do Governo na prevenção de fogos florestais (c/vídeo)

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O deputado vilaverdense Carlos Cação questionou o Governo sobre o trabalho realizado na área da prevenção dos fogos florestais, considerando que existe uma «espiral de erros» nesta matéria, o que causa «extrema preocupação» ao PSD.

Em audição na Assembleia da República, o deputado social-democrata apresentou informação e números oficiais do Estado para questionar o Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, e o presidente da ICNF, Nuno Banza, sobre «o incumprimento de promessas e o desinvestimento na prevenção dos fogos».

«Por causa de uma falha reconhecida e assumida, o Governo entrou numa espiral de erros: em vez de corrigir o erro inicial e causa original do problema, reconhecido nas comparticipações baixas, decidiu fazer outro erro ainda pior e não abrir mais candidaturas para fogo controlado, porque ninguém se candidatava», disse Carlos Cação.

O deputado do PSD usou os números oficiais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para denunciar a gravidade do problema em causa: «no ano passado arderam 28.564 hectares, com um custo de 132.777.154,94 euros directamente no combate aos fogos».

Destes números, conclui-se que «cada hectare de área ardida custou ao Estado português, em média, 4.648,19€ só para o combate, faltando ainda incluir os prejuízos dos proprietários florestais e os prejuízos ambientais que dos incêndios advêm».

Já no que toca à prevenção, nas candidaturas abertas pelo ICNF, antes de 2018, «o Estado só estava disponível para pagar 120 euros por hectare para fogo controlado e 100 euros por hectare para queimadas extensivas».

«Fazendo uma extrapolação destes números, na área ardida de 28.000 hectares o Estado teve de gastar 132 milhões no combate, mas em contrapartida só estaria disponível para investir em fogos controlados para a mesma área cerca de 3,5 milhões de euros», aponta Carlos Cação.

O deputado vilaverdense salvaguardou que «o Estado deve e tem de investir no combate, o que for necessário, mas não pode é esquecer-se da prevenção».

«Se se investisse um pouco mais em prevenção, certamente muito se pouparia nas contas públicas do Estado», vincou.

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