A Escola Profissional Amar Terra Verde colocou, a partir desta quarta-feira, 17 dos seus 150 trabalhadores e colaboradores em regime de layoff, disse o seu director ao jornal “O Vilaverdense”.
João Luís Nogueira adiantou que, como a escola está fechada há 20 dias, há funcionários cuja missão específica não permite o teletrabalho, caso dos técnicos administrativos, dos cozinheiros, dos pasteleiros, dos auxiliares e dos de limpeza.
«Vão para casa, mas recebem 66,6% do salário, 70% do qual pago pela Segurança Social e o restante pela empresa», sublinhou.
O gestor salienta que a EPAVT esteve fechada 20 dias, com 100% encargos suportados pelo organismo. A escola – acrescentou – tem, ainda, 130 pessoas a trabalhar a partir de casa, nas áreas da contabilidade e do ensino, e ministra aulas pela internet a 70% dos seus 600 alunos, ou seja, a 420.
Garante que os professores ministraram, até agora, 900 horas de aulas por semana, por esta via, ou seja 30 horas por semana a 30 turmas.
Nogueira lamenta que 30% dos estudantes estejam em zonas, do Concelho de Vila Verde e de outros vizinhos, onde a internet não chega, ou então não é eficiente, por falta de investimento e empenho governamental e das autarquias. «Isto gera um problema de desigualdade no acesso às aulas e aos trabalhos de casa, que teremos de resolver no futuro», apontou.