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Esposende compra Alminhas da Bosa em Apúlia

A Câmara de Esposende concluiu esta quinta-feira o processo de aquisição, por 12 mil euros, da parcela de terreno onde se encontram as Alminhas da Bosa, em Paredes, Apúlia, anunciou o presidente da autarquia em comunicado.

 “Esta concretização permite à autarquia avançar com a requalificação do espaço, de forma a que as Alminhas possam integrar o património religioso municipal, além de conferir outra organização do espaço, contribuindo para uma melhor circulação de veículos e peões”, afirma Benjamim Pereira.

O autarca acrescenta que a aquisição do terreno “era um objectivo do município de Esposende, sendo há muito tempo reivindicado pela população e que agora começa a ser materializado”.

“Estou profundamente grato aos proprietários que atenderam ao interesse público e demonstraram total disponibilidade nas negociações com a Câmara Municipal”, assinala Benjamim Pereira.

As obras previstas para o local visam ordenar a circulação automóvel no local, facilitando as manobras e anulando obstáculos, bem como conferir dignidade ao elemento arquitectónico existente que se presume ser datado do século XVIII. O nicho, em forma de pequena capela, apresenta no seu interior vestígios de uma pintura mural. 

No século passado ainda se cumpria ali a tradição da ‘Vaca de Fogo’, uma das mais ancestrais tradições populares da região de Entre-o-Douro-e-Minho, intimamente ligada aos cultos solares praticados nomeadamente por ocasião do solstício de Verão. Trata-se de uma manifestação de natureza pagã que, com o decorrer do tempo, foi sendo associada a festas da liturgia cristã tais como as que se realizam em honra de São Sebastião.

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