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Estrada Nacional 304 cortada em Ponte da Barca devido a derrocada de “grandes dimensões”

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A Estrada Nacional (EN) 304 encontra-se cortada em Ponte da Barca, junto à antiga estação hidroelétrica, devido a uma derrocada de “grandes dimensões”, disse o presidente da câmara.

Augusto Marinho adiantou à Lusa que a estrada conta “com cerca de um metro e meio de terras e pedras”.

O autarca disse ter sido informado que a Infraestruturas de Portugal (IP) iria deslocar para o local uma máquina para afastar o entulho e permitir o retomar da circulação rodoviária.

Augusto Marinho adiantou não ter previsão para a reabertura da estrada e acusou a IP de não “dar a devida atenção” àquela via.

“A EN 304 é um parente pobre da IP. Estamos a falar de uma estrada nacional em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG). Liga a zona do PNPG de Ponte da Barca ao de Arcos de Valdevez. Estamos a falar de aldeias turísticas como Britelo, São Miguel, Lindoso e Lindoso. A IP que venha ver esta via que merecia uma intervenção”, alertou.

Augusto Marinho adiantou também que a chuva intensa que tem caído nas últimas horas “inundou por completo o bar do rio, causando muitos estragos na esplanada e em vários equipamentos elétricos”.

Ainda na zona ribeirinha daquela vila do distrito de Viana do Castelo, disse, “o restaurante o Moinho ficou com a água literalmente à porta”.

“Cerca das 07h00, as águas do rio Lima estiveram a 10 centímetros de entrar no restaurante”, referiu, apontando, entre outras ocorrências, “algumas derrocadas em estradas municipais que começaram a ser intervencionadas pelos serviços municipais”, entre outros danos causados pela intempérie.

O autarca lamentou que a zona ribeirinha de Ponte da Barca seja “permanentemente inundada”, com diversos equipamentos municipais e privados alagados.

“Ponte da Barca não pode ser permanentemente fustigada por inundações. É importante que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) venha ao local ver e apoiar as populações. A EDP já me colocou ao corrente da situação. Lamentavelmente, das instituições públicas não sei nada”, frisou.

Augusto Marinho referiu que ainda esta semana recebeu das mãos da ministra da Coesão o apoio do Estado para fazer face aos estragos causados pelas intempéries de dezembro de 2022 e de janeiro no concelho e o cenário repete-se.

“Já reparamos algumas coisas e agora vêm outra vez estas inundações”, desabafou.

O distrito de Viana do Castelo está hoje sob aviso vermelho, o mais grave, devido à previsão de chuva persistente e por vezes forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Foto: Alto Minho TV

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