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Eurodeputada considera que zonas rurais «têm um elevado potencial para a instalação de soluções de energia renováveis»

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Na audiência pública do Comité Económico e Social Europeu, acerca do tema da transição energética e digital das zonas rurais, a eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais referiu que a transformação por via tecnológica vai permitir uma produção mais sustentável para o ambiente, e que esta deverá «respeitar o valor paisagístico e humano de cada realidade».

«As energias renováveis e as infraestruturas digitais são essenciais ao mundo rural porque a transição digital será uma grande aliada de sistemas de produção agrícola ambientalmente mais sustentáveis», afirmou a eurodeputada durante a conferência, relembrando, no entanto, que a presença de novas infraestruturas não pode «degradar a qualidade ambiental nem o modo de vida das pessoas». 

Para Isabel Carvalhais, a integridade paisagística e a riqueza da agrobiodiversidade é o que torna «tantos lugares rurais em locais de valor único», referindo que estas zonas «têm um elevado potencial para a instalação de soluções de energia renováveis».

Na sua intervenção, a eurodeputada reforçou que as estruturas de gestão local «podem trazer um maior dinamismo e vitalidade económica e social às zonas rurais e serem muito menos impactantes sobre as comunidades e a paisagem».

ASSIMETRIAS DO MUNDO RURAL

Em 2019, o nível de competências digitais na União Europeia mostrou-se mais baixo entre os adultos que viviam em zonas rurais, com apenas 48% dos mesmos a registarem capacidades digitais básicas, valor abaixo dos 62% face aos adultos que viviam em cidades. 

Para Carvalhais, a inclusão digital no mundo rural deve ser feita de forma «socialmente justa», algo que implica «ser capaz de se adaptar às competências, às necessidades e às limitações de uma população rural, em muitos casos envelhecida e com menor escolaridade». 

A eurodeputada relembrou o caso de mulheres mais idosas em ambientes rurais, que «tradicionalmente acumulam múltiplas discriminações», para afirmar que estas comunidades devem ser cuidadas, deixando o mote para o futuro: «não as podemos deixar para trás neste processo de transição digital».

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