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Falta de médicos pára VMER do Hospital de Braga. Doente de Vila Verde socorrido por viatura de Ponte de Lima

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A Viatura de Emergência Médica e Reanimação (VMER) de Braga esteve parada este domingo, entre as 08 e as 20.30 horas por ausência de médicos que trabalham neste serviço de socorro, avança esta segunda-feira o JN, que confirmou a inoperacionalidade da viatura de emergência pré-hospitalar junto do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).

Segundo aquele diário, que desde o início deste mês, esta terá sido a sétima paragem da viatura de emergência médica. 

“Tem havido, ainda que de forma pontual, alguns períodos de inoperacionalidade da VMER do Hospital de Braga por dificuldade em assegurar a totalidade das escalas de serviço”, afirma a direcção do hospital, citada pelo JN.

Há vários meses que os médicos que fazem parte da escala de serviço da VMER estão em negociações com a direcção do hospital bracarense reivindicando melhores condições de trabalho e o aumento do salário.

“O Conselho de Administração encontra-se em diálogo permanente com os profissionais que asseguram a tripulação da VMER por forma a chegar a um consenso célere entre todos os intervenientes com vista à garantia da operacionalidade permanente dos meios de emergência pré-hospitalar”, respondeu por escrito a direcção do hospital ao jornal.

“O Hospital de Braga encontra-se a acompanhar a situação em articulação com as entidades competentes garantindo outras respostas para a assistência dos doentes que necessitem de cuidados médicos de emergência”, finaliza a direcção hospitalar.

DOENTE DE VILA VERDE SOCORRIDO POR VMER DE PONTE DE LIMA

Esta situação obrigou que uma emergência em Carreiras Santiago, em Vila Verde, ter de ser socorrida pelo SIV (Suporte Imediato de Vida) de Ponte de Lima, que sem a presença de um médico, percorreu cerca de 25 quilómetros, enquanto que a VMER, saindo do Hospital de Braga, faria cerca de 15 quilómetros para chegar ao local e contaria com a presença de um médico e um enfermeiro.

Os clínicos prometem manter a paralisação até que o Conselho de Administração aceite negociar o pagamento das horas de trabalho feitas ao serviço da viatura de emergência médica.

Nenhum médico esteve disponível para fornecer mais informações ao jornal sobre o braço de ferro entre clínicos e administração, o mesmo acontecendo com a Ordem dos Médicos.

Com a VMER de Braga parada, o CODU pode solicitar a ajudas das viaturas de emergência de Famalicão, Guimarães ou Barcelos.

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