ALERTA (Vila Verde)

ALERTA (Vila Verde) -

Família de Prado S. Miguel ‘obrigada’ a sair de casa perante ameaça de nova derrocada

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Depois de um susto enorme, de prejuízos avultados, de horas de limpeza e noites quase sem dormir, uma família de Prado S. Miguel, Vila Verde, está com o coração nas mãos e ‘obrigada’ a deixar a casa onde habita nas próximas horas.

São ainda as consequências do ‘dilúvio / rio atmosférico’ da passada sexta-feira, que fez arrastar pedras, lama e entulho pela habitação que arrendaram na Rua da Presa, junto aos depósitos de água, no alto da freguesia. Pior ainda é que o deslizamento das terras poderá ter sido provocado pela fragilização do terreno do monte contíguo no passado Verão, altura em que os proprietários resolveram cortar uma série de eucaliptos.

O casal e um filho tiveram uma noite de sexta-feira «aflitiva» e «sem dormir», com a casa inundada por pedras e entulho, além da lama e da muita água que deslizou monte abaixo, levando – à sua frente – um muro de suporte e tudo o que surgiu no caminho.

«Um grande susto» e «um avultado prejuízo». Além de muito trabalho de limpeza. «Valeu o apoio da proteção civil, sobretudo do senhor presidente de junta, que foi incansável», conta a proprietária, que já reportou o caso ao seguro e a uma das proprietárias do monte em redor.

Porém, a resposta não é animadora. «A primeira coisa que a proprietária disse foi: liguei para o meu advogado e disse-me que não há seguros para bouças. E isto foi um fenómeno da natureza, não é minha responsabilidade».

O caso será agora reportado ao seguro. «Mas, claramente, não estou segura, nem descansada», declara.

Aliás, com a aproximação de mais um quadro meteorológico que aponta para o regresso em força da chuva, da trovoada e do vento (ainda mais forte), a família vai ser obrigada a sair. «Ainda não sei bem para onde, pois não sou de cá. Vivo aqui há 5 anos e não tenho cá família», disse, ao jornal ‘O Vilaverdense’.

Uma coisa é certa, com o prejuízo gerado e a instabilidade do terreno bem latente (como documentam as fotos e vídeos), a única escolha possível é sair.

«Esta segunda-feira, quando aumentar a chuva, vamos sair», finaliza.

ovilaverdense@gmail.com

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.