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Fátima, sempre foi, já é e será sempre mais (58). As imagens peregrinas de Nossa Senhora de Fátima 

A imagem centenária da Capela das Aparições começou logo a ser muito solicitada para visitar várias zonas do país e do estrangeiro, saindo, como já se referiu, 12 vezes.

Segundo algumas fontes consultadas, a imagem centenária saiu, apenas, em ocasiões muito especiais:

1ª – 7 a 13 de abril de 1942 – Encerramento de um Congresso levado a efeito pelo Conselho Nacional da Juventude Católica Feminina, em Lisboa.

2ª – 22 e novembro a 24 de dezembro de 1946 – Nos 300 anos da proclamação de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal, percorrendo a Estremadura, o Ribatejo…

3ª – Nos meses de outubro de 1947 e janeiro de 1948, a imagem de Nossa Senhora foi levada ao Alentejo, Algarve e Badajoz (Espanha).

4ª – No dia 22 de maio e no dia 2 de junho de 1948, visita Madrid e outras localidades de Espanha no âmbito do Congresso Mariano Diocesano.

5ª – De 9 de junho a 12 de agosto de 1951, todas as paróquias da Diocese de Leiria tiveram a honra de receber a imagem.

6ª – No dia 17 de maio de 1959 esteve presente na inauguração do Monumento a Cristo Rei em Lisboa (Almada). Nesta cerimónia conduzida pelo Cardeal Cerejeira, estiveram presentes o Almirante, Américo Tomás, Presidente da República e sua esposa Gertrudes Tomás; o Dr. António Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros e outros membros do Governo, Episcopado português e brasileiro e outras personalidades de relevo, assim como muitos milhares de fiéis.

No momento em que o Cardeal Cerejeira consagra Portugal ao Sagrado Coração de Jesus e Sagrado Coração de Maria, Américo Tomás e Salazar, assim como outras personalidades, mantiveram-se ajoelhados.

Os bispos portugueses, após um ano do início da segunda guerra mundial (20 de abril de 1940), reuniram-se em Fátima, num retiro, tornado público que «se Portugal fosse poupado da Guerra, erguer-se-ia sobre Lisboa um Monumento ao Sagrado Coração de Jesus…» Portugal assumiu uma posição de neutralidade, começando a Igreja a angariar fundos para o cumprimento da promessa, adquirindo o terreno em 1941. Graças ao êxito da recolha de fundos, a 18 de dezembro de 1949, foi lançada a primeira pedra para o início das obras do monumento da paz.

7ª, 8ª e 12ª – Nos dias 24 a 27 de março de 1984, 6 a 8 de outubro de 2000 e 12 e 13 de outubro de 2013. Assunto já salientado na crónica anterior.

9ª – No dia 12 de novembro de 2005, no momento da Consagração da cidade de Lisboa a Nossa Senhora de Fátima, deslocação integrada no “programa religioso do Congresso Internacional para a Nova Evangelização que decorreu de 5 a 13 de Novembro.”

10ª – Nos dias 16 e 17 de maio de 2009, no cinquentenário do Santuário Nacional de Cristo-Rei.

11ª – De 21 a 23 de maio de 2010, na “Festa da Fé” na cidade de Leiria a pedido do Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto.

As treze imagens peregrinas

Os responsáveis pelo Santuário de Fátima, querendo preservar a imagem original da Capela das Aparições que deveria ser mais protegida e atendendo aos inúmeros pedidos de visitas pelos devotos de todo o mundo, foram mandando esculpir, ao longo do tempo, 13 imagens peregrinas, número simbolicamente fixado, dia das Aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos de Fátima.

Segundo o historiador, Dr. Daniel Duarte, diretor do Departamento de Estudos e do Museu do Santuário de Fátima, a primeira imagem peregrina foi executada pelo mesmo artista, José Ferreira Thedim que entalhou a imagem da Capela das Aparições. Antes de dar início à construção da imagem peregrina nº1, encontrou-se com a Lúcia que lhe deu indicações mais precisas sobre a Virgem de Fátima. Desta maneira, diz o historiador, Dr. Daniel Duarte, «é muito mais próxima das indicações da Lúcia do que a própria imagem da Capelinha das Aparições.»

Esta primeira imagem peregrina percorreu os Continentes, dando a volta ao mundo várias vezes, A partir do ano de 2000, dificilmente sairá da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, dando lugar às outras suas doze irmãs que, entretanto, foram esculpidas.

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