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Festas populares podem causar 350 mil casos de Covid-19

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De acordo com um relatório elaborado pelo grupo de trabalho do Instituto Superior Técnico (IST), as festas populares que se aproximam poderão resultar em 350 mil contágios directos em todo o país.

Este grupo, que acompanha a evolução da Covid-19 em Portugal, reforça a recomendação do uso da máscara e alerta para a possibilidade de se prever uma nova vaga, no próximo mês de Setembro.

O documento antecipa também que o número de contágios pelo coronavírus SARS-CoV-2 «produzidos sem máscara, com os níveis actuais de susceptíveis de infeção, em eventos como o “Rock in Rio”», seja de 40 mil no total.

A propagação do vírus será ainda maior nas festas dos santos populares das duas maiores cidades do país, «onde poderemos ter um mínimo de 60 mil contágios nos dias mais movimentados em Lisboa e 45 mil no Porto», adianta o relatório produzido por Henrique Oliveira, Pedro Amaral, José Rui Figueira e Ana Serro, que compõem o grupo de trabalho coordenado pelo presidente do IST, Rogério Colaço.

Dessa forma, existe um apelo por parte desse grupo ao uso da máscara. «Reforçamos a recomendação do uso de máscara em grandes eventos de massas ao ar livre, em festas populares, em concertos e eventos em ambiente fechado, nos transportes públicos e em contexto laboral quando há proximidade entre trabalhadores inferior a dois metros».

SEXTA VAGA ESPERADA NO INÍCIO DE SETEMBRO

No que diz respeito à sexta vaga o relatório refere que o pico já terá sido ultrapassado, mas pode haver ainda um «recrudescimento de contágios a partir das festas de Junho, admitindo que ainda existem 45% de susceptíveis à variante Ómicron no país».

Assim, o grupo de investigação refere que «no início de Setembro, com um erro de 15 a 20 dias, teremos o início de uma nova vaga pandémica», acrescentando que, face à situação actual do país, o Indicador de Avaliação da Pandemia (IAP) do IST e da Ordem dos Médios está nos 81,4 pontos, acima do «nível de alarme».

Ora, este valor faz com que o grupo do Instituto Superior Técnico aconselhe o «reforço da monitorização» e a «passagem da mensagem que o perigo pandémico ainda não terminou, sobretudo com os festejos populares e grandes eventos de massas em Junho».

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