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Grupo de cidadãos de Azões e Rio Mau faz abaixo-assinado a exigir água pública canalizada

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Um grupo de populares de Azões e Rio Mau, na União de Freguesias da Ribeira do Neiva, elaborou um abaixo-assinado onde exigem água pública canalizada nos locais. «Água. Um bem de primeira necessidade que todas as pessoas deveriam ter acesso. Contudo, esta continua a ser negada em algumas ruas e avenidas das extintas freguesias de Azões e Rio Mau, agora inseridas na União de freguesias da Ribeira do Neiva», pode ler-se em publicação nas redes sociais de uma das cidadãs que integra o abaixo-assinado.

«JOGO DO EMPURRA»

Na mesma publicação, pode ler-se que «ao longo dos anos, muitas pessoas ja pediram para que a água da rede pública fosse canalizada e qual não é o espanto que na Câmara Municipal de Vila Verde não há registo de nenhum pedido. Questionei a junta sobre como e onde deveria fazer o pedido. Fui informada que deveria ser feito na Câmara Municipal de Vila Verde. Dirigi-me a esta última sendo informada que é da competência da Junta de Freguesia fazer as devidas canalizações e obras. E começou o jogo do ‘empurra’!»

E acrescenta: «Após esta informação, fui novamente à Junta de Freguesia e após conversa com o Presidente da Junta da União de Freguesias da Ribeira do Neiva, sr Carlos Machado, sobre este propósito, ÁGUA, este disse-me que era responsabilidade da Câmara proceder aos trabalhos necessários… Afirmando que mais nada pode fazer a não ser renovar o pedido junta da câmara municipal».

A cidadã nota ainda que «ainda mais estranho, é que nestes lugares há uma boca de incêndio, SEM ÁGUA! O que para a Junta é normal… Nós apenas pedimos que nos seja dada ÁGUA, é apenas isto. Enquanto há campanhas eleitorais, em que prometem tudo é mais alguma coisa, quando são eleitos apenas fazem o que convém! Será que alguém em pleno século XXI, que vive num país dito desenvolvido, é capaz de viver sem ÁGUA?!»

«Esperamos que este nosso pedido seja atendido e resolvido o mais brevemente possível, e que não tenhamos que esperar mais 20 anos por um bem essencial, ÁGUA!», conclui.

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