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Investigações de ‘vanguarda’ do INL interessam à industria militar

Têxteis inteligentes que ‘fintam’ os sensores de ultravermelhos são uma das soluções em desenvolvimento no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, que podem interessar às Forças Armadas, admitiu esta quinta-feira o ministro da Defesa.

De visita ao INL, no âmbito da iniciativa governamental ‘Governo mais Próximo’, João Cravinho aludiu ainda a outras soluções que ali estão a ser investigadas, como biossensores que identificam um ambiente potencialmente contaminado ou a uma espécie de cobertura para tornar aeronaves não detectáveis por radar.

“Este é um laboratório de vanguarda e as indústrias de defesa tipicamente são de vanguarda. Há aqui toda uma gama de investigação muitíssimo interessante para as indústrias de defesa”, sublinhou o ministro.

João Gomes Cravinho destacou o empenho do Governo em equipar as Forças Armadas, nomeadamente através do projecto ‘Soldado do futuro’, em que serão investidos 42 milhões de euros nos próximos anos.

O projecto passa pela aquisição de armamento e de protecção e vai ser implementado ao abrigo da Lei de Programação Militar, que se estende até 2030.

“Isto é uma necessidade permanente, os nossos militares precisam permanentemente de ser actualizados com equipamento do melhor nível possível, e todos os anos há novidades. É muito interessante ver que algumas dessas novidades também estão a ser desenvolvidas aqui em Portugal”, disse ainda.

Referiu-se, designadamente, aos têxteis inteligentes que permitem escapar aos sensores ultravermelhos. “Pode ser muito importante para as nossas Forças Armadas, logo que tiver chegado a um estágio em que possa ser aplicado nas roupas”, afirmou.

O INL tem investigadores de mais de 40 nacionalidades.

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