DISTINÇÃO

DISTINÇÃO -

Investigadores da UMinho premiados pela Sociedade Portuguesa de Filosofia

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Os investigadores Roberto Merrill, Sara Bizarro, Gonçalo Marcelo e Jorge Pinto, do Centro de Ética, Política e Sociedade (CEPS) da Universidade do Minho, venceram o Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de Filosofia, pelo seu livro “Rendimento básico incondicional. Uma defesa da liberdade”.

O prémio de 3.000 euros foi atribuído por unanimidade, teve o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e analisou ensaios inéditos em língua portuguesa publicados em 2018 e 2019.

Para o júri, presidido por José Meirinhos, “a obra distinguida fundamenta a criação de um rendimento básico incondicional na tradição filosófica da liberdade política e individual, visando a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos”.

O volume da Edições 70 avalia vários projectos-piloto – EUA, Canadá, Índia, Namíbia, Países Bascos, Macau, Finlândia – e como é possível generalizá-los e universalizá-los, combatendo urgências globais, por exemplo, no ambiente e no acesso a condições de vida digna.

O júri frisa que a natureza polémica da proposta é devidamente sublinhada nas 274 páginas do livro, discutindo os múltiplos argumentos a favor e contra, nos planos social e da teoria económica.

DIREITO A UMA VIDA DIGNA

“O trabalho pago já não é um direito para cada vez mais pessoas e é fulcral criar políticas sociais, económicas e financeiras capazes de garantir o direito universal a uma vida digna”, realça Roberto Merrill.

O autor é professor da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da UMinho, director do mestrado em Filosofia Política da UMinho e presidente da Associação Portuguesa pelo Rendimento Básico Incondicional. É ainda investigador do CEPS-UMinho, onde coordena vários projectos neste âmbito, bem como do Centro de Ciência Política de Sciences Po Paris (França).

Para os autores, o rendimento básico incondicional consiste numa prestação social fixa igual para cada cidadão, quer trabalhe ou não, quer seja rico ou pobre.

A ideia é antiga e alegadamente utópica, mas tem tido interesse recente de académicos, políticos, empresários, activistas e os que prezam o bem comum, face aos desafios dos Estados modernos.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.