O ISAVE – Instituto Superior de Saúde e a Câmara de Esposende promoveram o seminário “Literacia em Saúde”, que decorreu no Fórum Rodrigues Sampaio, com a participação de uma centena de profissionais e estudantes de saúde.
Em comunicado, o ISAVE explica que o Seminário justifica a sua oportunidade no facto de o Norte de Portugal ser a região mais analfabeta no que concerne à prevenção, informação e cuidados de saúde.
A presidente do instituto, sediado em Amares, Mafalda Duarte, assegurou que o ISAVE quer responder ao desafio de «promover capacidades cognitivas e sociais para que as populações padeçam de mais e melhor saúde».
Para tal, afirmou, é necessário «capacitar os técnicos superiores área da saúde, contribuindo para a formação âncora no domínio da literacia em saúde».
Na mesma linha, o Presidente do Conselho Directivo do ISAVE, João Luís Nogueira, vincou que a literacia em saúde é da maior relevância social, na medida em que contribui para ajudar a população a viver com saúde.
«Trata-se de um tema que devia envolver mais os jovens e os idosos», apontou João Luís Nogueira, lembrando que «uma pessoa com saúde dá mais PIB e Valor Acrescentado, porque produz mais e pensa melhor».
No seu entender, «gerir formação é gerar desenvolvimento», pelo que é urgente alertar para alguns constrangimentos de modo a resistir «à tentação do monopólio das Ordens que combatem tudo o que é novo».
Isto porque «há outros que também sabem fazer saúde que não é um exclusivo de nenhuma Ordem e não podemos ser capturados pela exclusividade».