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Júlia Fernandes. «Já estou habituada a ser politicamente perseguida pelo vereador José Morais»

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A vereadora da Educação, Cultura e Acção Social da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes, disse esta sexta-feira já estar «habituada a ser atacada e a ser politicamente perseguida» pelo vereador do PS José Morais, que diz ter «uma postura obsessiva».

Em causa está uma tomada de posição do socialista, difundida esta quinta-feira à noite, em que acusa Júlia Fernandes de pretender beneficiar a Aliança Artesanal, instituição presidida pela vereadora, com a atribuição, por parte da Câmara, de um subsídio extraordinário de 20 mil euros.

«Já estou habituada a ser atacada e a ser politicamente perseguida pelo vereador José Morais. Aliás, todos os vilaverdenses conhecem a postura do vereador José Morais, mais uma vez demonstrada numa declaração em vídeo onde deturpa e mente descaradamente», refere.

Segundo Júlia Fernandes, «é completamente falso» que o ponto tenha sido introduzido à última hora na ordem de trabalhos.

«Da reunião em que o Município de Vila Verde apresenta o relatório de contas de 2019 com excelentes indicadores de execução, reduzindo em mais de dois milhões de euros a sua dívida total, e aprova mais de um milhão de euros para transferir para as Juntas de Freguesia, no âmbito dos protocolos de execução, o vereador José Morais encontra um “fait-divers” para desviar as atenções e resolve voltar a fazer um ataque pessoal com acusações falsas e caluniosas», acrescenta.

Para Júlia Fernandes, «o mais grave é a obsessão pelo ataque político personalizado levar o vereador José Morais a prejudicar e tentar menorizar uma instituição como a Aliança Artesanal, reconhecidamente com um papel fundamental na defesa e valorização de um símbolo e factor de promoção do concelho de Vila Verde, como são os Lenços de Namorados».

«Lamento a postura e a atitude obsessiva do vereador José Morais, que infelizmente é já um hábito que, por muito que tente, não consegue disfarçar. Não vacilo com a crítica injusta e destrutiva. Continuarei a dar o máximo pelo nosso concelho», frisa.

COMUNICADO NA ÍNTEGRA:

«Já estou habituada a ser atacada e a ser politicamente perseguida pelo vereador José Morais. Aliás, todos os vilaverdenses conhecem a postura do vereador José Morais, mais uma vez demonstrada numa declaração em vídeo onde deturpa e mente descaradamente.

Da reunião em que o Município de Vila Verde apresenta o relatório de contas de 2019 com excelentes indicadores de execução, reduzindo em mais de 2 milhões de euros a sua dívida total, e aprova mais de um milhão de euros para transferir para as Juntas de Freguesia, no âmbito dos protocolos de execução, o Vereador José Morais encontra um “fait-divers” para desviar as atenções e resolve voltar a fazer um ataque pessoal com acusações falsas e caluniosas.

Acusa-me de querer introduzir à última hora um ponto na ordem de trabalhos da reunião de Câmara relativo à Aliança Artesanal. É completamente falso! Foi enviado no dia 16/6 um email do município a todos os vereadores a solicitar a introdução desse ponto na ordem de trabalhos – o que acabou por não se concretizar porque os vereadores do PS alegaram problemas ou desconhecimento na comunicação do município.

Mas o mais grave é a obsessão pelo ataque político personalizado levar o vereador José Morais a prejudicar e tentar menorizar uma instituição como a Aliança Artesanal, reconhecidamente com um papel fundamental na defesa e valorização de um símbolo e factor de promoção do concelho de Vila Verde, como são os Lenços de Namorados.

A Aliança Artesanal é uma instituição que deve ser acarinhada por todos nós. Nela trabalham mulheres simples e esforçadas que tudo têm feito para manter viva a tradição ligada aos Lenços de Namorados e continuar uma obra onde mulheres como a Conceição Pinheiro e Maria do Carmo Rocha são exemplos a seguir.

A Aliança Artesanal é uma Cooperativa de Interesse Público e é presidida pelo Município de Vila Verde. Como sempre aconteceu desde a fundação desta cooperativa em 1988, a representação do Município é assumida pelo vereador/a responsável pelo pelouro da cultura. Por isso me está incumbida a missão de presidir à Aliança Artesanal, e não existe mais nenhuma outra razão insinuada de forma deturpada pelo vereador José Morais.

Por uma questão de salvaguarda da idoneidade das decisões municipais, nas reuniões de Câmara nunca participei na discussão, nem na votação dos pontos relacionados com a Aliança Artesanal. O mesmo acontece agora, no âmbito de um apoio extraordinário à Aliança Artesanal, no contexto das debilidades fomentadas pelos efeitos da pandemia Covid-19.

Todas as instituições merecem o meu respeito e ainda no passado mês de Fevereiro levei à reunião de Câmara uma informação para atribuição de um apoio de 20.000€ à Adere Minho que foi aprovado por unanimidade. O Vereador José Morais assume ter dois pesos e duas medidas. Ataca instituições vilaverdenses, como a Aliança Artesanal, que tudo fazem para defender o nosso património e contribuir para a notoriedade do nosso concelho.

A atitude é tão mais grave por ocorrer num momento tão importante como este, em que os Lenços de Namorados e o concelho de Vila Verde são candidatos, finalistas regionais, a uma das 7 maravilhas da cultura popular. A tentativa de denegrir a imagem do ex-libris do concelho só pode ocorrer por alguém que não gosta do concelho e da sua história e identidade.

Lamento a postura e a atitude obsessiva do vereador José Morais, que infelizmente é já um hábito que, por muito que tente, não consegue disfarçar. Não vacilo com a crítica injusta e destrutiva. Continuarei a dar o máximo pelo nosso Concelho».

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