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Maioria dos portugueses no Afeganistão já foi retirada

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O Governo afirma que Portugal não tem, “neste momento, nenhum motivo de preocupação com essa dimensão de portugueses civis que ainda estão em Cabul”, e garante que os que ainda estão naquele país “serão retirados proximamente”.

Ainda há portugueses no Afeganistão, afirmou esta segunda-feira à TSF a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas. Berta Nunes referiu que 12 dos portugueses que estavam a trabalhar no país já conseguiram sair.

“Estavam 16 portugueses no Afeganistão, estão todos identificados. A maioria já saiu do país”, assegurou.

Este é o caso de trabalhadores empregados em “empresas norte-americanas ou britânicas”. Já “os portugueses que estavam enquadrados na missão da União Europeia estão ainda no aeroporto, e provavelmente manter-se-ão lá porque desempenham funções que são importantes para que o aeroporto funcione”, detalha Berta Nunes.

“Todos estes portugueses que já sabemos que são estão bem. Não há nenhum problema a reportar”, afirmou.

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas garante que Portugal está a tratar, juntamente com a União Europeia e com os Estados Unidos, da operação para acolher refugiados afegãos. “Neste momento, no aeroporto estão a organizar-se todos os voos de repatriamento para trazer todo o pessoal diplomático que trabalha em missões, e também os afegãos que se considerem mais vulneráveis e que precisem de asilo”, salienta a governante.

QUATRO PORTUGUESES CONTINUAM EM FUNÇÕES

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou também esta segunda-feira que dos 16 civis portugueses que estavam no Afeganistão, 12 já saíram do país e quatro continuam em funções operacionais no aeroporto de Cabul.

Doze portugueses “já foram retirados, a grande maioria trabalhava para a segurança da delegação da União Europeia” em Cabul, explicou, entretanto à Lusa, adiantando que “falta retirar alguns portugueses que ainda estão em actividade operacional no aeroporto”.

Sublinhando que Portugal não tem, “neste momento, nenhum motivo de preocupação com essa dimensão de portugueses civis que ainda estão em Cabul”, Santos Silva garantiu que os que ainda estão naquele país “serão retirados proximamente, à medida que as actividades de controlo do tráfego aéreo no aeroporto de Cabul deixarem de ser responsabilidade da comunidade internacional”.

Portugal está ainda, de acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros, a fazer uma identificação dos afegãos que colaboraram com a comunidade internacional e que, “portanto, possam correr risco de vida ou de segurança”.

No domingo, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, afirmou no domingo que Portugal vai integrar a operação da União Europeia e da Nato para proteger cidadãos no Afeganistão e está disponível para receber afegãos.

Segundo o governante, o número de refugiados a receber em Portugal ainda está a ser avaliado, mas a força portuguesa destacada no país nos últimos anos somava “243 funcionários afegãos, mais as suas famílias”.

Com este cenário, declarou, existem “cerca de mil pessoas que precisarão de sair do país”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu também à Lusa que esse trabalho de identificação e ajuda aos colaboradores está a decorrer.

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