PAÍS

PAÍS -

Marcelo diz que visita de António Costa a Kiev “faz todo sentido”

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou esta quarta-feira o convite feito pelo primeiro-ministro ucraniano a António Costa, de visitar a cidade de Kiev.

“Penso que é importante para os dois países, é importante para Portugal e para os portugueses”, começou por referir o Chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, à margem do XV encontro da COTEC Europa, em Braga.

Marcelo sublinhou ainda que “se Portugal está empenhado numa ajuda em todos os domínios – humanitário, económico, jurídico, politico, diplomático e militar – faz todo o sentido que o senhor primeiro-ministro tenha a oportunidade de ver a situação na Ucrânia e de desenvolver a posição portuguesa em relação à luta do povo ucraniano”.

Questionado sobre as sanções anunciadas pela UE, de proibir a importação de petróleo russo, o responsável explicou que se trata de “uma sanção progressiva, o que quer dizer que não é imediata e radical, mas prevê um eventual agravamento, se necessário”.

“Há aqui a chamada ideia da proporcionalidade: permite a unidade dos países europeus, assim não se dividem sobre isso; e permite, por outro lado, ir ponderando aquilo que se vai fazendo, para haver passos para a paz”, acrescenta.

PRESSIONAR CAMINHO DA PAZ

O Presidente da República adianta ainda que esta medida “reforça, apoia, pressiona num caminho para a paz e, ao mesmo tempo, é flexível e deixa em aberto aquilo que é a aplicação progressiva dessa sanção”.

O responsável não tem dúvidas de que vai ser “um esforço europeu grande, o de contribuir para reconstrução ucraniana mal acabe a guerra e Portugal já tinha dito  – e confirma agora – que quer apoiar essa reconstrução”, disse apelando a que se pense “já no dia seguinte e não só dia de hoje”.

Sobre a posição do PCP, que Costa já considerou “inconcebível”, Marcelo referiu que “em Portugal há liberdade para as pessoas tomarem as atitudes que quiserem e isso aplica-se a todos os partidos”, afirmou adiantando que as pessoas podem não concordar, “mas a democracia é isso”.

“A democracia é a ideia do pluralismo, liberdade e tolerância e Portugal deve continuar a ser isso: do mesmo modo que acolhe os outros- e devemos continuar a fazer um esforço para não haver xenofobias – também não devemos ter uma atitude que não seja a de respeitar a democracia e a liberdade, é assim que devemos viver”, defendeu.

Recorde-se que o primeiro-ministro, António Costa, esteve esta quarta-feira reunido com o homólogo ucraniano. No final do encontro, disse aos jornalistas que iria visitar Kiev, tendo aceitado o convite de Denys Shmygal, numa data que será anunciada em breve.

“O primeiro-ministro ucraniano teve a oportunidade de me convidar a visitar Kiev e eu naturalmente aceitei e ficou apontada uma data que oportunidade será divulgada, para a concretização dessa visita”, anunciou.

O responsável disse ainda que essa deslocação incluirá reuniões com o homólogo ucraniano, mas também com o Presidente Zelensky, em que será também assinado de um acordo “para um apoio financeiro significativo” através do Fundo Monetário Internacional. 

“Portugal não está em condições de responder a apoios desta dimensão, mas daremos uma contribuição substancial”, afirmou.

 

Com Multinews

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.