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“Não há indícios de que o novo coronavírus tenha sido criado em laboratório”, diz virologista português

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirma que não há nenhum sinal de que o novo coronavírus tenha sido criado ou manipulado em laboratório. As autoridades de saúde continuam a afirmar que o vírus teve origem em morcegos, na China, e o virologista Celso Cunha, questionado no programa da TSF ‘Covid-19: perguntas com resposta’, valida esta versão.

Ainda assim, Celso Cunha lembra que na ciência não existem provas exactas, mas sim evidências. “O que hoje é correto, amanhã pode estar errado”.

O virologista confirma que um vírus pode ser criado em tubos de ensaio e não só para experiências danosas.

“Há essa possibilidade até para fins terapêuticos. Os vírus podem ser manipulados para benefício da saúde humana, nomeadamente na correcção de defeitos genéticos”, refere.

Celso Cunha lembra que “há laboratórios militares em todo o mundo, que produzem vírus para outros fins, numa guerra biológica”. Os países desenvolvidos são os principais responsáveis por esses testes, com bactérias e outros agentes patogénicos capazes de “criar doenças em larga escala e utilizando-as como armas biológicas”.

Em relação ao novo coronavírus, responsável pela covid-19, o virologista afirma que as evidências científicas mostram que “tem origem natural e não foi criado em laboratório”.

Celso Cunha defende que o vírus teve origem num morcego e que, com mutações, infectou seres humanos. Apesar de estudos indicarem que houve ainda um animal intermediário entre o morcego e o Homem, o virologista garante que não existem dados objectivos que o confirmem.

O genoma do vírus foi publicado na internet. Os cientistas podem, por isso, comparar facilmente o material genético do SARS-COV-2 com outros vírus que infectam espécies conhecidas. Celso Cunha reafirma que os dados actuais mostram que a origem do vírus foi natural, ainda assim, não coloca de parte que a ciência mude de opinião num futuro próximo.

EUA INVESTIGAM CHINA

O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou que os Estados Unidos estão a estudar o caso, já depois de muitos meios de comunicação social americanos terem noticiado a alegada concepção do vírus num laboratório de Wuhan.

Na semana passada foi a Fox News – próxima de Trump- a dar azo à informação. O canal americano, citando fontes que tiveram acesso a documentos, indica que o ‘paciente zero’ foi um cientista de um laboratório de Wuhan, que infectou depois parte da população da província chinesa onde teve origem o surto.

Embora reconheçam que a origem do vírus pode ter sido em morcegos, as mutações genéticas necessárias para a infecção em humanos terão sido elaboradas pelos cientistas.

O objectivo das autoridades chinesas não seria, ainda assim, utilizar o vírus como arma biológica, mas sim para mostrar que a China também está evoluída em termos científicos.

O Governo chinês pretendia mostrar que também consegue identificar e combater epidemias, numa alegada “guerra científica” com os Estados Unidos.

As fontes ouvidas pela Fox News indicam ainda que o mercado de Wuhan serviu apenas para desviar a culpa do laboratório. O Governo chinês identificou o mercado como o ponto de origem do surto, mas as fontes garantem que nunca foram vendidos morcegos no local.

Na semana passada, Donald Trump cortou o financiamento à OMS, acusando a organização de ter ocultado dados relevantes, no início da epidemia, servindo os interesses da China.

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