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«O desenvolvimento da freguesia garante-se com mais habitação e mais serviços públicos, não com indústria, trânsito, ruído, poluição ou desassossego»

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Na passada quarta-feira, 2 de Março, a Junta de Freguesia de Atiães promoveu uma sessão de esclarecimento para abordar os «riscos e constrangimentos que a criação de um parque de industrial na freguesia provocaria para a comunidade». Perante a presença de cerca de 150 pessoas, o executivo da Junta apresentou um «caminho alternativo», que passa pela «aposta na ampliação do parque habitacional». «Acreditamos que esta estratégia permite aproveitar melhor o potencial geográfico da nossa terra para atrair novas famílias», escreve, em nota enviada, o Presidente da Junta de Atiães, Samuel Estrada.

Na mesma nota, Samuel Estrada sublinha ser «desse modo que se consegue o desenvolvimento que valorize a nossa terra e o nosso modo de vida. Para nós, o desenvolvimento da freguesia garante-se com mais habitação – que trará mais famílias – e  consequentemente mais serviços públicos, como escolas (que já tivemos e perdemos) e centros de dia e não com indústria, trânsito, ruído, poluição ou desassossego».

«O desenvolvimento faz-se com a garantia de equipamentos, serviços públicos e serviços básicos como o saneamento – que por cá apenas beneficia um dos interessados no parque industrial – e não com camiões pesados a passar a toda hora às nossas portas. Respeitamos os empresários, mas entendemos que o melhor local para abrigar a indústria transformadora será o parque industrial de Oleiros, aqui ao lado, bem longe de estar lotado e com ampla margem de crescimento», explica o autarca.

«O TEMPO IRÁ ACLARAR OUTRAS VERDADES E INTERESSES OCULTOS E DISSIMULADOS PELA AREIA COM QUE NOS QUEREM CEGAR E COM O MEDO QUE NOS QUEREM IMPOR»

Aproveitando para deixar algumas críticas, Samuel Estrada «lamenta» que «durante a campanha eleitoral algumas candidaturas tenham preferido entreter o povo com música pimba e porco no espeto, em vez de dizer o que estavam a planear – às escondidas – para a nossa freguesia. Percebemos agora porque essas candidaturas recusaram o convite para debater publicamente as suas ideias para a nossa comunidade e para nosso território. Percebemos agora porque tentaram parar a nossa candidatura no tribunal».

«Estamos certos que o tempo irá aclarar ainda muitas outras verdades e interesses que ainda estão ocultos e dissimulados pela a areia com que nos querem cegar e com o medo que nos querem impor», acrescenta.

PDM

Antes de terminar, o autarca local destacou ainda o assunto em torno do PDM, o qual considera ser «um assunto demasiado sério».

«O que fizermos no PDM irá reflectir-se no nosso território e na nossa vida de modo irreversível. Este tema convoca, por isso, o nosso sentido de responsabilidade colectiva e obriga-nos a olhar para este assunto numa perspectiva superior às mesquinhices político-partidárias e das nossas conveniências pessoais e financeiras. Um assunto desta natureza e importância não pode nem deve ser decidido à pressa e longe do debate com as populações, por isso convidaremos a Sra. Presidente da Câmara – que está, certamente, preocupada com a vida das pessoas – para debater connosco e com a nossa população o futuro que queremos para as nossas famílias e para os nossos jovens», destaca Samuel Estrada.

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