As obras de adaptação do parque de estacionamento subterrâneo do estádio municipal, cujo projeto, foi entregue pelo Sporting Clube de Braga à Autoridade Nacional da Proteção Civil e que custarão mais de 70 mil euros, não deverão ser pagas pela Câmara, tendo de ser o clube a custeá-las.
“Se um inquilino decide fazer obras em casa alugada terá de as custear”, disse ao Vilaverdense/PressMinho fonte ligada ao processo.
A Proteção Civil – recorde-se – proibiu o funcionamento do parque de estacionamento substerrâneo no estádio. Por falta de segurança. Terá, agora, de analisar e aprovar o projeto, após o que os serviços municipais darão um parecer técnico.
A Proteção Civil determinou o fecho do parque – situado por baixo da caixa do relvado – por razões de segurança, nomeadamente pela ausência de escapatórias para pessoas e veículos em caso de incêndio. Assim sendo, não deve abrir a tempo dos próximos jogos do clube na ‘Pedreira’.
Aquando da construção do estádio, em 2003, o espaço estava destinado a escoamento do público, mas o Sporting de Braga começou a utilizá-lo como local de estacionamento, para possuidores de camarotes, tribuna presidencial e convidados VIP.
O estádio tem outro parque subterrâneo, construído de raiz, que aloja os veículos da Direção, equipa técnica, jogadores e funcionários.
BOMBEIROS
A ANPC havia já exigido, há três anos, medidas provisórias de segurança, como a da colocação, em dias de jogos de futebol, de uma equipa de bombeiros, e, também, a realização de várias obras, que custariam entre 350 e 400 mil euros.
Recentemente, e como as melhorias não foram feitas, ordenou o encerramento. Face ao custo elevado dos arranjos, o clube elaborou um projeto arquitetónico para o local, com um custo inferior a 100 mil euros, e que pretende responder às imposições da Proteção Civil.
Luís Moreira (CP 8078)