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Paulo Marques (CDS-PP) preocupado com futuro da floresta no Concelho de Vila Verde

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O Presidente da Comissão Política do CDS-PP de Vila Verde, Paulo Marques, manifestou, esta sexta-feira, a sua preocupação sobre o futuro da floresta no Concelho de Vila Verde. Em nota enviada, o centrista deixa algumas críticas ao executivo municipal e questiona: «Para quando um plano municipal sério para o ordenamento da floresta?».

Paulo Marques começa mesmo por dizer que «24 anos é tempo mais que suficiente para que a maioria PSD tivesse tomado medidas de ordenamento da floresta no Concelho. Não o fez, mas devia. São os primeiros culpados pela desorganização e abandono em que se encontra. Em 2017, aquando das autárquicas, o CDS apresentou um plano que devia ter sido analisado com cuidado. Entre as medidas, estava a criação de corredores de proteção que evitassem a propagação de fogos nos sítios onde ciclicamente eles acontecem no Concelho. Tinha custado pouco dinheiro e pouparia muitas aflições e perdas financeiras», questionando, «para quando um plano municipal sério para o ordenamento da floresta?»

Para o centrista, o Plano Municipal de ordenamento florestal terá de definir «áreas sensíveis, quer de risco de incêndio, quer de conservação da biodiversidade e normas para a gestão florestal sustentável, desde a plantação à exploração florestal e planos para áreas estratégicas», dando como exemplo a «arborização e reabilitação de áreas florestais; beneficiação de áreas florestais; prevenção e vigilância de fogos florestais; consolidação da actividade florestal e actividades associadas».

Acrescenta, ainda sobre os planos a aplicar, a «arborização e reabilitação de áreas florestais – especialmente no que diz respeito à recuperação após o fogo; organização dos produtores florestais – condição indispensável ao desenvolvimento do sector; actividades de natureza em espaço florestal – que concilie os valores naturais e culturais com uma actividade turística e crie a imagem de Vila Verde como um destino de qualidade, diferenciado e competitivo». 

Paulo Marques nota ainda algumas estratégias como a «defesa da floresta contra incêndios; promoção e gestão profissional – através de incentivos ao agrupamento de explorações, ao emparcelamento de propriedades e à desincentivação do seu fracionamento – e política fiscal local deve promover o investimento florestal adequado ao desenvolvimento e defesa da floresta, seja ao nível do IRS, IRC, IMI ou IMT».

Em jeito de conclusão, o Presidente da Comissão Política do CDS-PP de Vila Verde deixa ainda um «desabafo». 

«Em democracia, a justiça faz-se nos tribunais e nunca é popular, nunca, mas que às vezes apetecia, é um facto. Que os marginais responsáveis por estes fogos no concelho sejam identificados e punidos severamente. Rezo por isso», atira.

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