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Portugal quer captar dois mil milhões de euros nos programas de gestão directa da Comissão Europeia

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A ministra da Coesão Territorial sublinhou esta terça-feira, em Braga, a aposta na duplicação dos financiamentos conseguidos por instituições portuguesas nos Programas de Gestão Direta da Comissão Europeia, no ciclo 2021-2027. Segundo Ana Abrunhosa, Portugal, no último ciclo, conseguiu captar mais de mil milhões de euros, sendo agora o objetivo ultrapassar os dois mil milhões.

Falando durante o seminário “Programas de Gestão Direta da Comissão Europeia: Que financiamentos no ciclo 2021-2027?”, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte), a ministra admitiu que ainda há todo um trabalho a fazer para ensinar a formular candidaturas vencedoras, já que o processo é “muito complicado”.

“É um campeonato, passe o pleonasmo, muito exigente, isto exige também uma aprendizagem para fazer estas candidaturas”, referiu. Em causa estão os programas geridos diretamente pela Comissão Europeia, que, segundo Ana Abrunhosa, tendem a ser cada vez mais e de maior volume financeiro. Por isso, acrescentou, o Governo está empenhado na capacitação dos diversos agentes, para que saibam fazer candidaturas

“São candidaturas com imensos concorrentes e só os melhores é que ganham”, frisou, enfatizando a necessidade de haver “estratégias” de desenvolvimento em cada território e projetos ao serviço dessas mesmas estratégias. Para Ana Abrunhosa, além de duplicar as verbas captadas naqueles programas de gestão direta, é também objetivo triplicar o número de estudantes em Erasmus, pelas parcerias e redes internacionais que isso propicia.

No seminário, o presidente da CCDR-Norte, António Cunha, disse que aqueles programas de gestão direta da Comissão Europeia “constituem importantes oportunidades para alavancar o investimento no norte e no país, com um investimento que incide em áreas muito diversas, desde a competitividade, a inovação e a criatividade, passando pelo ambiente, pelo emprego e inclusão social, até temáticas da cooperação europeia e internacional”.

Sublinhou que “não se trata apenas de captar financiamento, mas, fundamentalmente, de estabelecer parcerias estratégicas e partilhar conhecimentos valiosos”.

“Através destes processos colaborativos, as instituições e os atores envolvidos adquirem conhecimentos e experiência que beneficiam os próprios e as regiões onde estão inseridos. Estamos, assim, a construir um alicerce sólido para o futuro, trabalhando em conjunto para superar desafios comuns”, disse ainda António Cunha.

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