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Técnicos do Laboratório Regional de Saúde Pública de Braga sentem-se desaproveitados

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Os técnicos do Laboratório Regional de Saúde Pública, de Braga, não entendem o porquê de a ARS- Administração Regional de Saúde do Norte não recorrer aos seus serviços, integrando-os na Rede Laboratorial Covid-19, como sucedeu com outros Laboratórios Regionais de Saúde Pública.

Carlos Amado, que integrava os quadros do Laboratório – reformou-se recentemente – e que diz transmitir a opinião dos colegas, afirmou, em nota enviada ao Vilaverdense/PressMinho, que o organismo tem equipamentos e instalações que podem ser utilizados para a realização de diversas técnicas de detecção e quantificação da presença de SARS-CoV-2.

Tem, ainda, “um quadro suficiente de profissionais sejam Técnicos Superiores de Saúde ou Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica para a sua execução”.

“Mau grado os profissionais e a sua coordenadora terem demonstrado desde o início da pandemia disponibilidade para a realização de testes Covid-19 dado que, salvo a pesquisa de tuberculose, as restantes actividades foram suspensas, por estarem dependentes dos pedidos das Autoridades de Saúde, que estão em “exclusivo” para a Covid-19. A ARS Norte respondeu com a colocação dos profissionais em teletrabalho, como se as análises fossem realizadas via Internet”, refere.

QUEREMOS TRABALHAR

E, prosseguindo, anota: “o Laboratório possui instalações e pessoal que respondem aos pedidos laboratoriais nas áreas de análise química e bacteriológica de águas de consumo, termais e de recreação (piscinas, praias fluviais e marítimas) tendo todos os seus procedimentos Acreditados pela Norma 17025 e anualmente confirmados pelo Instituto Português de Acreditação”.

De igual modo, é o único laboratório acreditado, pela mesma norma, para a pesquisa e identificação do Bacilo de Koch (tuberculose) e também anualmente confirmado pelo Instituto Português de Acreditação.

É também o único acreditado pela dita norma, e anualmente confirmado pelo Instituto Português de Acreditação, para a pesquisa da Doença do Legionário (Legionella) e que tem dado resposta a surtos havidos, bem como ao seu controlo periódico.

Está também acreditado para a pesquisa bacteriológica em alimentos de cantinas e restaurantes, como apoio às Autoridades de Saúde.

Assim, prossegue aquele técnico, “e considerando a recente determinação do Ministério da Saúde em alargar as determinações analíticas aos contactos directos dos casos confirmados de Covid-19, será de elementar justiça que esta unidade laboratorial seja chamada a dar o seu contributo, pois se já o dava a diversos concelhos da Região Norte no que dizia respeito ao controlo sanitário de águas, alimentos e tuberculose, pode perfeitamente aproveitar a logística, já montada, e assim dar cobertura a diversos concelhos da Região Norte nesta luta”.

E, a concluir, afirma: “A Saúde Pública não se compadece com o menosprezo desta ARS Norte em relação ao seu Laboratório Regional de Saúde Pública! “

O Vilaverdense/PressMinho tentou contactar a assessoria de imprensa da ARS-Norte, mas tal não foi possível até ao momento.

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