O Tribunal de Contas deu visto positivo ao avanço de duas obras de requalificação em Braga, um investimento de 3,6 milhões de euros no Convento de S. Francisco de Real e na Escola Básica de Figueiredo.
A vereadora das Obras Públicas da Câmara revelou ao jornal “O Vilaverdense” que as duas obras, já adjudicadas, avançam no começo de 2022.
Adiantou que a empreitada do convento, de 1,9 milhões, tem um prazo de execução de dois anos e visa reabilitar o edifício, abri-lo à visitação, e repondo a coesão espacial de um conjunto monumental que integra ainda a Igreja de S. Francisco/S. Jerónimo, Mausoléu de São Frutuoso, classificado como monumento nacional.
No final, albergará a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.
O programa base da operação integra a abertura do monumento, do século 16, à visitação interpretada, com circuito que inclui os dois primeiros pisos do convento, o mausoléu, a igreja e a sacristia, e a construção de um centro de documentação nos domínios da arqueologia, arquitectura e história
“Passa a ser um equipamento polivalente, aberto à população, assumindo-se como um polo de difusão do conhecimento e também como ponto turístico de qualidade”, afirma a autarca.
ESCOLA AMPLIADA
Já a requalificação da Escola Básica tem o valor-base de 1,7 milhões de euros.
A intervenção prevê a ampliação do edifício para albergar o Jardim de Infância, e assim se constituir um Centro Escolar. “A obra vai conferir melhores condições de segurança, funcionalidade, conforto térmico e acústico e de luminosidade”, refere Olga Pereira.
A escola passa a ter quatro salas de aula para 24 alunos, perfazendo um total de 96, prevendo-se, ainda, um espaço reservado às artes plásticas. O Jardim de Infância funcionará no rés-do-chão e contará com duas salas de aula com capacidade para 24 alunos, num total de 48.