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Trump retira autorizações de segurança de Biden, Kamala Harris e Hillary Clinton

Donald Trump, presidente norte-americano, avançou mesmo com a revogação das autorizações de segurança do seu antecessor, Joe Biden, e de vários antigos altos funcionários da Casa Branca e da segurança nacional.

A lista de nomes privados da autorização para ver segredos de Estado incluía Biden, os seus familiares e a ex-vice-presidente e rival presidencial de Trump, Kamala Harris.

A ex-secretária de Estado e candidata presidencial derrotada, Hillary Clinton, estava na lista, juntamente com o secretário de Estado de Biden, Antony Blinken, e o conselheiro de segurança nacional, Jacob Sullivan.

Num memorando aos chefes de agência e distribuído pelo gabinete de comunicação da Casa Branca, Trump disse que os funcionários nomeados já não deveriam ter acesso a material confidencial.

«Por este meio, ordeno que todos os departamentos executivos e chefes de agências, revoguem quaisquer autorizações de segurança ativas detidas pelos indivíduos acima mencionados», disse Trump.

«Ordeno também que todos os chefes de departamentos executivos e agências revoguem o acesso sem escolta às instalações seguras do Governo dos EUA destes indivíduos».

Os ex-presidentes dos EUA e as autoridades de segurança nacional mantêm tradicionalmente uma autorização de segurança como cortesia e alguns consideram-na útil na procura de emprego em empresas privadas.

Mas Trump, que continua a alegar falsamente que Biden planeou roubar as eleições de 2020, que perdeu, ataca o antecessor com frequência.

O próprio Trump foi investigado por violar as regras de segurança durante o período entre o seu primeiro e segundo mandato, ao armazenar documentos confidenciais da Casa Branca no seu resort em Mar-a-Lago. A investigação foi encerrada depois de Trump ter regressado ao cargo.

Muitos dos indivíduos na lista de Trump eram nomeados políticos de alto nível do seu antecessor democrata, mas a ex-parlamentar republicana e crítica acérrima de Trump, Liz Cheney, também foi nomeada.

Também Fiona Hill, uma analista de informações nascida na Grã-Bretanha que trabalhou em governos democratas e republicanos, incluindo como conselheira na Casa Branca de Trump, é alvo.

Está acompanhada pelo ex-colega Alexander Vindman, um oficial sénior reformado do Exército dos EUA, nascido em Kiev, que se desentendeu com Trump depois de ter manifestado preocupações sobre os contactos da Casa Branca com a Rússia.

ovilaverdense@gmail.com

Com Agências 

 

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